O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron, está operando com 90% da sua capacidade tática. O projeto-piloto possui sistema de sensores, decisores (softwares) e atuadores (pessoal), numa extensão de 650 quilômetros na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, entre as cidades de Mundo Novo e Caracol.

O projeto emprega tecnologia nacional de ponta, com radares fixos e móveis, antenas (infovias), além de equipamentos como sensores óticos, binóculos de visão termal e câmeras de longo alcance. A estrutura permite que as informações captadas pelos postos de vigilância cheguem em tempo real nos centros de operações, sendo interpretadas e usadas como suporte para a tomada de decisão.

O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, esteve na manhã da quinta-feira (22), em Dourados (MS), onde o projeto-piloto do Sisfron é operado a partir da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, e constatou os avanços do sistema.

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O ministro informou que entre os aperfeiçoamentos que podem ser feitos no projeto está o apoio de um satélite de sensoriamento de imagens, a partir do ano de 2023. Siliva e Luna afirmou que com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em maio do ano passado, o Sisfron já conta com a parte de comunicações. “A partir de 2023 teremos um satélite com imagem”, disse o ministro aos jornalistas presentes na 4ª Brigada. Silva e Luna também declarou que a previsibilidade orçamentária é essencial para dar continuidade a projetos da envergadura do Sisfron.

Na exposição feita para o responsável pela pasta da Defesa, foram apresentados dados que constatam o volume crescente de apreensões em operações inter agências e das Forças Armadas. Em 2016, foram apreendidas 133 toneladas de drogas. No ano seguinte, esse número subiu para 217 toneladas. Até novembro de 2018, o volume alcança 196 toneladas. Outra informação repassada é a integração entre os órgãos de segurança pública, seja por meio de ações ou de treinamentos e equipamentos.

O Sisfron é considerado um dos maiores projetos de segurança e defesa do mundo, com a missão de proteger 17 mil quilômetros de fronteiras de 10 países vizinhos.

Por Alexandre Gonzaga

Fotos: Keven Cobalchini/MD

Fonte: MD

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).