SIATT e Marinha firmam acordo estratégico para produção do MANSUP

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O Brasil deu mais um passo rumo à soberania marítima com a formalização do contrato entre a SIATT e a Marinha do Brasil para a produção do MANSUP, míssil nacional que integrará as futuras Fragatas Classe Tamandaré. Com apoio do grupo EDGE, o projeto posiciona o país em um novo patamar no desenvolvimento de armamentos navais de alta complexidade.
Capacidades técnicas do MANSUP e sua integração às Fragatas Tamandaré

O MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície) é um projeto de alta complexidade tecnológica, desenvolvido para operar a partir de embarcações de superfície, com capacidade de atingir alvos navais com precisão e poder de destruição. Com guiagem por radar ativo e alcance compatível com as principais ameaças da atualidade, o MANSUP simboliza um salto qualitativo nas capacidades da Defesa Naval brasileira.
Sua integração com as Fragatas Classe Tamandaré, atualmente em construção, representa um vetor fundamental na modernização do poder naval. As fragatas, por sua vez, serão o principal meio de superfície da Marinha nas próximas décadas, com capacidade para atuar em operações oceânicas e litorâneas, protegendo rotas marítimas e recursos estratégicos.
A SIATT como símbolo da indústria nacional de Defesa
A SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico) vem se consolidando como uma referência em soluções avançadas para Defesa, com foco na integração de sistemas inteligentes, sensores e mísseis. Ao liderar o desenvolvimento do MANSUP, a empresa reafirma sua posição como um dos pilares da base industrial de defesa nacional.
A presença do grupo EDGE, dos Emirados Árabes Unidos, como parceiro estratégico e financeiro, traz robustez ao projeto e credibilidade internacional. Segundo o CEO da SIATT, Rogério Salvador, “o contrato demonstra confiança nas capacidades da empresa e consolida o MANSUP como um vetor estratégico de dissuasão”. O apoio institucional da Marinha e a articulação técnica com o setor industrial garantem viabilidade ao projeto.
A Amazônia Azul e a importância da soberania tecnológica marítima
O conceito da Amazônia Azul, que compreende a extensa faixa marítima sob jurisdição brasileira, torna ainda mais relevante a capacitação para defesa naval. Trata-se de uma área rica em biodiversidade, petróleo, gás e recursos minerais — e de interesse geopolítico crescente. A proteção desse território exige tecnologias de ponta, dissuasão eficaz e capacidade de resposta rápida.
O MANSUP, ao ser incorporado ao sistema de armas da Marinha, representa a autonomia do Brasil na produção de meios de defesa sensíveis, reduzindo dependência externa e garantindo maior segurança estratégica. Ao mesmo tempo, reforça a doutrina de negação do uso do mar por forças hostis, um dos princípios da estratégia naval brasileira.
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