O evento acontece no Salão Nobre da Câmara dos Deputados e contará com a presença de parlamentares, representantes de associações e autoridades do setor nuclear de todo o Brasil. Divulgação Eletronuclear

Em Brasília, representantes do setor de energia nuclear se reúnem para o lançamento de uma frente parlamentar mista que tratará do tema no Congresso. O bloco conta com 217 adesões, incluindo 204 deputados federais e 13 senadores. Essa iniciativa conta com o apoio da Eletronuclear, empresa responsável pela operação das usinas nucleares brasileiras, e ganha destaque em um momento crucial.

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Setor nuclear lança frente parlamentar em Brasília em meio a apelos globais por apoio à energia nuclear
Divulgação Eletronuclear

Líderes globais e associações comerciais nucleares têm emitido declarações conjuntas para pedir aos governos do G7 que apoiem a operação de longo prazo das usinas nucleares existentes e acelerem a implantação de novas plantas. Recentemente, a Diretora Geral da Associação Nuclear Mundial, Sama Bilbao y León, juntamente com líderes de outras cinco associações comerciais nucleares, incluindo a Associação Nuclear Canadense, o Fórum Industrial Atômico do Japão, a Nucleareurope, o Nuclear Energy Institute dos EUA e a Associação da Indústria Nuclear do Reino Unido, assinaram uma declaração conjunta nesse sentido durante o Fórum de Energia Nuclear em Sapporo.

O lançamento da frente parlamentar no Brasil demonstra o compromisso do setor de energia nuclear em promover o debate e ações em prol do desenvolvimento dessa fonte energética. A energia nuclear é considerada como uma opção viável e sustentável para fortalecer o desenvolvimento das nações, garantir a segurança energética e contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

A criação da frente parlamentar é uma oportunidade para reunir especialistas, parlamentares e demais stakeholders em prol de uma discussão embasada e objetiva sobre a energia nuclear. Espera-se ampliar o diálogo e promover a conscientização sobre a importância da energia nuclear, bem como aprimorar as políticas e regulamentações relacionadas ao setor no país. O avanço dessa iniciativa é um marco significativo para o setor nuclear brasileiro e pode impulsionar o debate sobre o papel dessa fonte energética no contexto nacional.