Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha tem novo Diretor-Geral

No dia 15 de dezembro, o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen transmitiu o cargo de Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) ao Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, em cerimônia presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos.

Durante sua manifestação, o Almirante Petronio ressaltou a importância dos projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos do âmbito da DGDNTM, destacando o PROSUB e o PNM, na qualidade de dois dos maiores e mais complexos Programas Estratégicos da Força Naval, plenamente integrados e perfeitamente alinhados à Política e Estratégia Nacionais de Defesa, com sua relevância geopolítica, política, estratégica e operacional. Ele concluiu que, ao alcançar o primeiro submarino convencional com propulsão nuclear, tais Programas aumentarão a capacidade de dissuasão militar naval, contribuindo para a segurança e defesa da Amazônia Azul e do País.

Frisou, também, o balizamento histórico das ações de importância nacional, idealizadas, lideradas e executadas pelo Almirante Álvaro Alberto, Patrono da Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, responsável pela convicção de que o domínio e a aplicação do conhecimento, incluindo o saber nuclear, são os vetores inabaláveis para a prosperidade nacional, assim como pelo Almirante Paulo Moreira, responsável por cunhar a importância de nos apropriarmos do mar, por meio do conhecimento científico, garantindo a sua posse real, profunda, apaixonada e definitiva. Sublinhou, no mesmo contexto, as cinco dezenas de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos em curso, em sua maioria diretamente relacionados aos Programas Estratégicos da Força Naval, em prol da independência tecnológica brasileira, com foco na defesa da Nação.

Desde sua criação, em novembro de 2016, com o objetivo de promover a reestruturação do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Marinha, à DGDNTM cabe a responsabilidade pela otimização dos recursos financeiros e humanos no complexo de gestão dos projetos voltados para a Marinha, além de executar, a partir de 2021, as atribuições inerentes à Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade.