Nos dias 20, 21 e 22 de outubro, foi realizada, pela primeira vez em um formato virtual, a 31° Reunião de Administradores de Programas Antárticos Latino-americanos (Rapal), sob a coordenação do Instituto Antártico Argentino. A delegação brasileira contou com representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, do Ministério do Meio Ambiente, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e dos oficiais da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar envolvidos no gerenciamento e condução do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Participaram, ainda, representantes dos demais países membros da Rapal – Argentina, Chile, Equador, Peru e Uruguai – e da Colômbia e Venezuela, na qualidade de observadores.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Além das sessões plenárias, especialistas analisaram um total de 58 documentos de trabalho e de informação durante as sessões da Comissão de Assuntos Logístico-Operativos e da Comissão de Assuntos Científicos, Ambientais e Técnicos. O Brasil apresentou informações relativas ao planejamento e execução da 39a Operação Antártica, a inauguração da nova Estação Antártica Comandante Ferraz e a edição especial sobre a Antártica dos Anais da Academia Brasileira de Ciências, cuja publicação está prevista para 2021.

Tema central do evento foi a discussão e a troca de informações relativas aos desafios impostos ao planejamento das atividades na temporada 2020/2021, levando em conta o atual contexto de pandemia e exigindo que fossem considerados cenários distintos daqueles que habitualmente influenciam a realização das campanhas antárticas. Ponto comum dos programas antárticos representados foi a redução das atividades logísticas e de pesquisa na região austral, realizando apenas as tarefas consideradas essenciais, e também o estabelecimento de protocolos sanitários, a fim de evitar a introdução da Covid-19 no Continente Branco e garantir a segurança de todo o pessoal envolvido.

O objetivo das reuniões, organizadas anualmente em caráter de rodízio por cada um dos países membros, é propiciar a cooperação e apoio mútuo em aspectos científicos, técnicos, logísticos e ambientais dos países latino-americanos que desenvolvem atividades na Antártica. Dessa forma, podem coordenar esforços e otimizar o emprego dos recursos disponíveis, em concordância com os princípios estabelecidos no Sistema do Tratado da Antártica. A primeira participação do Brasil na Rapal ocorreu em 1990.

Fonte: CCSM

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).