Governo Federal investiu R$ 360 milhões no Porto de Santos - Foto: Divulgação/Santos

O Porto de Santos recebeu a homologação da Marinha do Brasil para receber navios de 366 metros, as maiores embarcações previstas para a Costa Leste da América do Sul. O Ministério da Infraestrutura (MInfra) investiu na dragagem do canal, possibilitando aumentar o calado, condição necessária para a chegada dos navios de maior porte.

“Foram investidos R$ 360 milhões por parte do Governo Federal, que trarão ao Porto de Santos, o maior e mais importante do país, uma nova perspectiva”, destacou o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, do MInfra, Diogo Piloni. “Com a atração de navios de 366 metros, se permite que Santos se torne de fato um porto concentrador, com grandes perspectivas de redução de custos para a carga.”

A autorização para receber navios de 366 metros amplia a vocação de Santos como hub port da América do Sul. Com quase 30% da corrente de comércio nacional, o complexo portuário santista já se prepara para maiores movimentações de contêineres, com as ampliações previstas dos terminais já existentes e o planejamento da destinação de outras duas áreas, no Saboó, margem direita, uma para terminal portuário e outra para retroportuário.

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BR do Mar

O crescimento previsto é de 3,3% ao ano para a cabotagem, saindo hoje de cerca de 4,4 milhões de TEU para 7,9 milhões em 2040, conforme projeção do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, aprovado no ano passado. TEU é a medida padrão, equivalente a um contêiner de 20 pés. Após a aprovação do programa de incentivo à cabotagem, BR do Mar, no Congresso, o crescimento da movimentação de carga deve ser ainda maior.

Hoje o Porto de Santos recebe embarcações de até 340 metros de extensão, com capacidade para cerca de 9 mil TEU. Com a homologação pela Marinha de novo tamanho máximo para navios, será possível aumentar a capacidade para 14 mil TEU, considerando um navio porta contêiner com 366 metros de comprimento e 52 metros de boca (classe New Panamax).

 

Com informações do Ministério da Infraestrutura

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).