O Brasil quer entrar na corrida mundial para a produção de navios autônomos, geridos por inteligência artificial. A mudança de rota na indústria nacional será possível com a criação de um núcleo que envolve empresas e entidades.

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Santa Catarina terá papel de destaque no desenvolvimento dessa nova tecnologia. É o que aponta a reunião realizada virtualmente na última terça-feira (01), com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes.

Segundo o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (FAPESC), Fábio Zabot Holthausen, o Estado está na vanguarda com um ambiente favorável para desenvolvimento de inteligência artificial e da internet das coisas, que serão bases para a criação desses navios.

A comitiva catarinense foi composta ainda por representantes da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa Catarina (SENAI SC), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da empresa WEG, da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e da Itajaí Participações. Estiveram presentes também a deputada federal Ângela Amin e o senador Espiridião Amin.

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A reunião online contou com entidades e governantes de Santa Catarina. O Estado deve ser um dos pioneiros no desenvolvimento das novas tecnologias para os navios autônomos.

O Núcleo Nacional de Inteligência Artificial para Navios será uma plataforma gratuita para fortalecer a produção de tecnologias e facilitar parcerias. O grupo de entidades e empresas vai discutir ainda as diretrizes para criação e implantação do modelo no país. A mudança poderá impactar não apenas o sistema de logística brasileiro como também as estratégias de defesa nacional.

Santa Catarina, que conta hoje com um polo de produção naval localizado na foz do rio Itajaí-Açu, já trabalha na construção de quatro fragatas de última geração destinadas à Marinha do Brasil. O Estado tem condições de desenvolver e ampliar esse mercado, gerando um desenvolvimento significativo para a indústria nacional.

Fonte: FAPESC

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).