O sabre utilizado pelo Patrono do Exército Brasileiro, o Duque de Caxias, nas campanhas que o marcaram na história do Brasil será exposto na solenidade alusiva ao Dia do Soldado, no próximo dia 25. Esta é a quarta vez em toda a história que a relíquia sai das dependências do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro, para ser exposta em uma cerimônia externa.

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Adquirido pelo então Barão de Caxias em 1841, o sabre o acompanhou nas campanhas de pacificação das revoltas liberais em Minas Gerais e São Paulo; na pacificação da revolução Farroupilha; nas batalhas da Guerra do Prata; e na Guerra da Tríplice Aliança. De acordo com o Capitão Antônio Ripe, historiador militar, o sabre que será exposto no dia 25 foi o mesmo que Caxias ergueu para inflamar as tropas brasileiras na histórica Batalha de Itororó, na Guerra da Tríplice Aliança.

“Ele é mencionado pelo ex-ministro Dionísio Cerqueira no episódio do Itororó, ocasião em que o Duque de Caxias passou, com seu sabre desembainhado, em frente às tropas e se lançou contra a Ponte do Itororó, dizendo: ‘Sigam-me os que forem brasileiros’. Esse ato inflamou a todos na tropa brasileira, que se lançou ao combate e venceu a batalha”.

O sabre permaneceu em posse do Duque até sua morte e foi deixado em testamento para o Brigadeiro João de Souza da Fonseca Costa, ex-chefe do estado-maior de Caxias e amigo pessoal do general. Em 1925, a relíquia foi doada ao Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, que detém sua guarda até os dias de hoje. Desde que passou a ficar sob os cuidados do Instituto, o sabre de Caxias havia saído apenas por três vezes: em 1939, em 1978 e em 1980, na ocasião do centenário da morte do Duque.

“O sabre é a perenização da imagem do Duque de Caxias. Foi o instrumento com o qual o Duque cumpriu sua missão de liderança e tornou-se o Pacificador. E é uma espada invicta, uma vez que, com ela, o Duque jamais perdeu uma batalha”, destacou o Capitão Antônio Ripe.

Sabre
Arma de combate com 92 cm de comprimento, o sabre possui punho liso e branco de marfim ou osso. A cruzeta, em metal dourado, mede cerca de 15 cm e possui, no seu centro, a face esculpida de um leão, e, nas abas laterais, dragões que simbolizam a Casa de Bragança. Na lâmina, estão lavrados florões e motivos fitomórficos e militares, uma coroa, uma panóplia com troféus de guerra, o brasão imperial e a inscrição “Duque de Caxias”.

 

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).