O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, fez um alerta grave sobre a possibilidade de um ataque nuclear preventivo por parte da Rússia à Ucrânia, caso este país receba armas dos aliados ocidentais. Segundo Medvedev, o Ocidente está subestimando seriamente o risco de uma guerra nuclear. No momento, o líder russo afirma que as negociações entre Moscou e Kiev são impossíveis.
Medvedev, citado pela agência oficial russa TASS durante uma visita ao Vietnã, explicou: “Há leis inexoráveis na guerra. Se houver [o fornecimento à Ucrânia de] armas nucleares, um ataque preventivo terá de ser lançado.”
A OTAN e a Expansão de Armas para a Ucrânia
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O vice-presidente, que é um aliado próximo de Vladimir Putin, observou que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão expandindo os tipos de armas enviados para a Ucrânia, incluindo provavelmente caças (F-16) e armas nucleares.
No entanto, Medvedev alerta que tal movimento poderia levar a uma resposta nuclear. “Mas isso significa que mísseis com cargas nucleares cairão” sobre os ucranianos, disse Medvedev, líder do Rússia Unida, partido político ligado ao Kremlin.
O Poder Nuclear Russo e a Perspectiva de um Conflito Maior
A Rússia, que detém mais armas nucleares do que qualquer outro Estado, tem afirmado repetidamente que o Ocidente está envolvido numa guerra contra a Rússia por causa da Ucrânia, que poderia escalar para um conflito muito maior. Medvedev também afirmou que as negociações com a Ucrânia são “impossíveis” enquanto Volodymyr Zelensky estiver no poder.
A Transferência de Armas Nucleares para a Bielorrússia
As declarações de Medvedev surgem após o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, anunciar a transferência de armas nucleares táticas russas para seu território. No entanto, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, enfatizou que a transferência de armas nucleares táticas na Bielorrússia não significa que serão entregues ao país aliado. “A Rússia não está entregando armas nucleares à Bielorrússia. O controle sobre essas armas e a decisão de usá-las permanece do lado russo”, disse Shoigu.
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