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No coração da capital fluminense, uma importante iniciativa de conscientização ecoou nos corredores do 1º Distrito Naval da Marinha. A comandante da Ronda Maria da Penha (RMP) da Guarda Municipal do Rio (GM-Rio), Glória Maria Bastos, proferiu uma palestra dedicada ao tema “A Integração para o Enfrentamento à Violência Doméstica: repensando nossas responsabilidades”. O evento, realizado na quinta-feira (2/5), reuniu um público expressivo de 88 militares, incluindo marinheiros recrutas, cabos e terceiros-sargentos.
Integração e Conscientização: Fortalecendo a Rede de Proteção
O encontro destacou a importância da integração entre órgãos de segurança, saúde e das Forças Armadas, bem como da colaboração da população em geral, para fortalecer a rede de proteção disponível para as mulheres. A violência doméstica e familiar contra a mulher, como ressaltado por Glória Bastos, líder operacional da GM-Rio, é um problema enraizado em estruturas machistas e desigualdades históricas, que demandam uma abordagem multifacetada para serem superadas.
Capacitação e Informação: Ferramentas para a Transformação
Participar de iniciativas educacionais junto às instituições militares é um privilégio, como enfatizou Glória Bastos. Ao disseminar conhecimentos sobre as desigualdades de gênero, o ciclo de violência, os aspectos da Lei Maria da Penha e a rede especializada de apoio, a RMP estimula uma reflexão e ação transformadoras, contribuindo para a proteção e preservação da vida.
Além da palestra na Marinha, Glória Maria Bastos também compartilhou suas experiências no Grupo de Acolhimentos do IV Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher, da Regional Bangu, ampliando o alcance da RMP na Zona Oeste da cidade.
Atuação Incansável da Ronda Maria da Penha
A RMP da GM-Rio desempenha um papel fundamental na garantia da segurança das mulheres, atuando em todas as regiões da cidade e realizando patrulhamento para verificar o cumprimento de medidas protetivas. Com mais de três anos de operação, a RMP já registrou 67 prisões, principalmente por descumprimento de medidas protetivas, além de prestar assistência a mais de 4.743 mulheres vítimas de violência doméstica.
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