O Rio de Janeiro, com sua deslumbrante Baía de Guanabara, foi palco de um espetáculo náutico no último domingo (8). A cidade recebeu a 78ª edição da Regata Escola Naval, um dos eventos mais tradicionais do iatismo brasileiro. Comemorando o Dia do Velejador, a regata é reconhecida como a maior de toda a América Latina. O evento contou com a participação de mais de mil velejadores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, mostrando a grandiosidade e a importância do esporte para o país.

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Democratização e Inclusão no Esporte

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A Regata Escola Naval não é apenas uma competição; é uma celebração da vela e da cultura náutica. O Contra-Almirante Adriano Marcelino Batista, Comandante da Escola Naval, destacou a natureza inclusiva e gratuita do evento. Segundo ele, o objetivo é incentivar a prática do esporte, permitindo que qualquer pessoa, independentemente do tipo de barco que possua, possa participar. A única exigência é que haja pelo menos três pessoas a bordo para velejar. Esse espírito inclusivo é reforçado com premiações, incentivando ainda mais a participação e a disseminação da cultura marítima.

Reconhecimento e Destaque Internacional

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A competição contou com diversas categorias, incluindo a das “Marinhas Amigas”. A equipe da Escola Naval conquistou o primeiro lugar, seguida de perto por equipes de renome internacional, como a da Índia, Itália e Espanha. O Capitão de Corveta José Viana da Silva Neto ressaltou a importância do evento para promover o esporte náutico. Ele lembrou que, apesar de o Brasil ser amplamente reconhecido pelo futebol, é a vela que mais trouxe medalhas de ouro olímpicas para o país. Portanto, é essencial que a sociedade reconheça e valorize essa modalidade esportiva.

Uma Experiência Completa para o Público

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Além da regata, o evento proporcionou diversas atividades para o público. Os visitantes tiveram a oportunidade de participar de exposições interativas, conhecer embarcações e aeronaves, assistir a apresentações e até mesmo visitar o museu e o planetário da Escola Naval. Foi, sem dúvida, um dia repleto de aprendizado, cultura e, acima de tudo, celebração da vela e da tradição náutica brasileira.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).