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A Marinha do Brasil, em um gesto de profundo respeito e humanidade, honrou o pedido de um de seus membros da reserva, permitindo-lhe um encontro final com o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”, uma embarcação que não só foi parte significativa de sua vida profissional, mas que também continua a viver em suas lembranças.
O Pedido de um Veterano
O Terceiro-Sargento Nilton Faria Ferreira, que serviu com distinção na Marinha do Brasil e que, após um infortúnio de saúde, perdeu a visão, expressou um desejo singelo e tocante: tocar o NSS “Felinto Perry” pela última vez. A emoção que transborda dessa história vai além do toque físico; é a reconexão com um passado de orgulho e serviço.
O Encontro Memorável
Ontem, nas instalações da Base de Submarinos Almirante Castro e Silva, em Niterói, Sargento Faria foi recebido a bordo do navio que, para ele, representa mais do que aço e tecnologia. A bordo estava também o primeiro Comandante do navio, Capitão de Mar e Guerra Chrysógeno Rocha de Oliveira, e o atual Comandante da Força de Submarinos, Contra-Almirante Manoel Luiz Pavão Barroso, além de ex-comandantes e ex-tripulantes. A reunião se transformou em um tributo à carreira do Sargento Faria e ao navio que agora parte para a história.
A História do NSS “Felinto Perry”
O NSS “Felinto Perry” desempenhou um papel vital nas operações navais do Brasil por 32 anos. Descomissionado em 2020, ele foi o bastião do suporte aos submarinos da Esquadra brasileira, participando de operações críticas como a “SUBSAR” e missões na Antártica, além de sua atuação nas buscas pelo submarino argentino ARA “San Juan”. A embarcação, agora substituída pelo NSS “Guilhobel”, deixa um legado de prontidão e segurança.
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