Em 2017, pela Revista Outsider, já comentei sobre esse malware, que sequestra os dados de um computador, criptografa os arquivos e pede um resgate em Bitcoins para receber uma chave para descriptografar estes (leia o artigo completo). Mas atualmente o Ransonware não se resume em sequestrar somente computadores, mas também smartphones, televisores ou qualquer dispositivo conectado a internet; ainda evoluiu para sequestrar redes inteiras de empresas, sistemas de backup, fábricas e órgãos públicos.

Mesmo com ampla divulgação, recentemente aqui no Brasil tivemos duas vítimas relevantes desse malware: a Companhia de Docas do Ceará (CDC) e a prefeitura de Barrinha (SP).

Mas como evitar ser vítima de um ataque de Ransonware?

Parecem dicas óbvias, mas a maior vulnerabilidade dos computadores são seus usuários, que por desatenção ou falta de conhecimento, praticam ações que facilitam a invasão. Vou citar uns cuidados importantes para se tomar:

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  • Não clicar em links não verificados
  • Não abrir anexos de e-mail não confiável
  • Faça download de arquivos apenas de sites confiáveis e verificados
  • Evite ao máximo informar dados pessoais
  • Evita plugar unidades USB desconhecidas em seu computador
  • Mantenha seu sistema operacional e programas atualizados
  • Use uma VPN quando usar uma rede wi-fi pública
  • Faça o backup de seus dados com regularidade
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).