A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) está empenhada para que os terminais conteineiros do Porto do Rio de Janeiro passem a receber navios de 366 metros de comprimento até meados de 2021. Nesse sentido, os integrantes do Grupo de Trabalho (GT) responsável pelos estudos para melhoria do acesso aquaviário do Porto do Rio visitaram, na terça-feira (dia 14), o Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Homem do Mar (FHM), que possui simuladores de manobras de navios e expertise em análises técnicas de navegabilidade e de risco de operações para comprovar a viabilidade de tráfego dessas grandes embarcações.

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A ideia é avaliar a possibilidade de contratação da FHM ou da Universidade de São Paulo (USP) para prestar essa consultoria, pois para mudança do navio-tipo, o GT – composto por representantes da CDRJ, da Marinha do Brasil (MB), da Praticagem do Brasil e dos terminais de contêineres do Porto do Rio de Janeiro – precisa preparar estudos e análises bem fundamentados antes de submetê-los à apreciação da Autoridade Marítima (MB).

Para o Gestor de Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas, uma parceria com uma instituição conceituada como a FHM ou a USP será fundamental para o projeto: “As simulações é que permitirão levantar as necessidades referentes a alargamento de canal, modificações no balizamento, dragagem, capacidade dos rebocadores, capacidade do cais dos terminais, entre outros fatores.” Ele explicou que esse navio de 366 metros de LOA e 51 metros de boca foi o motivo do aprofundamento do Canal do Panamá e passou a ser “o navio-alvo, que todos os portos estão buscando receber para também aumentar a movimentação de cargas”.

Atualmente, o Porto do Rio de Janeiro recebe navios cargueiros do tipo Post Panamax Plus, de até 340 metros de comprimento e capacidade para até 9 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Já os porta-contêineres de 366 metros são da classe New Panamax e capazes de transportar até 14 mil TEU em uma única viagem.

Fonte: Companhia Docas do Rio de Janeiro

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).