Porto do Rio de Janeiro amplia calado para receber navios da classe New Panamax

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O Porto do Rio de Janeiro alcançou um marco estratégico para a logística nacional com a conclusão das obras de dragagem do Canal do TECON-RJ. A partir de agora, o terminal poderá receber navios da classe New Panamax, com até 367 metros de comprimento e 15,30 metros de calado, reforçando a competitividade do porto no cenário internacional.

Modernização técnica: dragagem e segurança da navegação

O projeto de dragagem, realizado pela PortosRio e homologado pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) em 1º de abril, elevou o calado operacional do Canal de 14,6 metros para 15,3 metros. Além da dragagem, a atualização da sinalização náutica foi essencial para garantir a segurança das operações com navios de grande porte. Agora, o terminal tem capacidade para receber embarcações ULCV (Ultra Large Container Vessel), otimizando a eficiência das manobras e elevando o padrão operacional aos níveis exigidos pelo comércio marítimo global.

Impacto social e fortalecimento da economia regional

A ampliação do calado representa não apenas avanços técnicos, mas também significativos impactos econômicos e sociais. Com a capacidade de receber navios maiores, o Porto do Rio de Janeiro poderá movimentar um volume maior de cargas, aumentando sua eficiência logística e reduzindo custos operacionais. Essa expansão deve impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos nas áreas de operação portuária, transporte, armazenagem e serviços correlatos, dinamizando a economia local e promovendo o desenvolvimento das cadeias produtivas do estado do Rio de Janeiro.

Porto do Rio: novo protagonismo no comércio marítimo global

O fortalecimento do Porto do Rio de Janeiro no cenário internacional é resultado direto da visão estratégica adotada pela Autoridade Portuária e pelo constante trabalho de fiscalização e homologação da CPRJ, que asseguram a qualidade e a segurança da infraestrutura portuária brasileira. Em tempos de crescente aumento nas dimensões dos navios, preparar os terminais para as exigências da logística moderna é fundamental para que o Brasil mantenha sua competitividade no comércio exterior e amplie sua inserção nos principais corredores marítimos globais.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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