Ponte móvel do Exército em Lajeado completa sete meses de operação

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Há sete meses, a Ponte de Suporte Logístico instalada pelo Exército Brasileiro em Lajeado (RS) tem sido essencial para garantir a mobilidade da população e o escoamento da produção local. Desde agosto de 2024, quando foi construída pelo 3º Batalhão de Engenharia de Combate, a estrutura já permitiu a passagem de mais de 430 mil veículos, demonstrando sua importância para a logística da região central do Rio Grande do Sul.

O impacto da ponte móvel na logística e mobilidade da região

A destruição da ponte original de Lajeado (RS) pelas fortes chuvas de maio de 2024 representou um grande desafio para a mobilidade da região. O colapso da estrutura afetou o trânsito de milhares de moradores e impactou diretamente o transporte de mercadorias e o escoamento da produção local. A resposta rápida do Exército Brasileiro foi essencial para restabelecer a conexão entre municípios vizinhos e manter a economia em funcionamento.

Desde sua instalação, em agosto de 2024, a ponte já registrou a passagem de mais de 430 mil veículos, incluindo carros, caminhões e transportes de carga essenciais para o abastecimento regional. Além de facilitar o deslocamento diário da população, a estrutura tem sido fundamental para setores como agricultura, comércio e indústria, que dependem de um sistema logístico eficiente para escoar seus produtos.

Com 60,96 metros de extensão e capacidade para suportar até 80 toneladas, a ponte garante não apenas a passagem de veículos leves e pesados, mas também a segurança estrutural necessária para enfrentar as condições climáticas adversas da região.

O papel do Exército na reconstrução de infraestrutura no RS

A instalação da ponte em Lajeado reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a reconstrução de infraestruturas críticas em cenários de emergência. O trabalho foi conduzido pelo 3º Batalhão de Engenharia de Combate, unidade especializada em operações de Engenharia Militar, cuja atuação foi decisiva para garantir a instalação da estrutura em tempo hábil.

A Engenharia Militar do Exército desempenha um papel estratégico em situações de desastres naturais e crises humanitárias, oferecendo suporte logístico e técnico para recuperar áreas afetadas. No Rio Grande do Sul, além da ponte em Lajeado, a Força tem atuado em diversas frentes para reparar estradas, restaurar acessos críticos e fornecer apoio logístico à população atingida.

O sucesso da ponte móvel demonstra a capacidade operacional da Engenharia Militar em responder a desafios complexos, contribuindo para a retomada da normalidade e fortalecendo a infraestrutura do estado.

A homenagem ao ex-combatente Elmo Diniz e o legado da FEB

Para marcar os sete meses de operação da ponte, o Exército Brasileiro prestou uma homenagem especial ao ex-combatente Elmo Diniz, que integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial. O nome do veterano foi eternizado em uma placa fixa na estrutura, uma forma de reconhecer os feitos dos pracinhas brasileiros no exterior.

A homenagem ganha um significado ainda mais especial em 2025, ano que marca os 80 anos do retorno da FEB ao Brasil, após a campanha vitoriosa na Itália. O gesto reforça o compromisso do Exército em preservar a memória dos que lutaram pelo país e servirem de inspiração para as novas gerações de militares e civis.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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