A Polícia do Exército realizou, pela primeira vez na 5ª Divisão de Exército, uma instrução sobre odorologia forense para aprimorar o treinamento dos condutores e dos cães de detecção de narcóticos. A perita judicial Jackline Rachel Franciosi ministrou o treinamento para militares que atuam nas seções de cães de guerra.
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A atividade realizada nas instalações do Forte do Pinheirinho é importante para possibilitar ao condutor entender como os odores se comportam nos ambientes. De acordo com a perita, entender como o odor de interesse forense se comporta é essencial para colaborar com o cão no momento de identificar ilícitos que não são perceptíveis ao olho nu.
Durante a atividade prática, os animais foram avaliados em situações adversas, identificando resíduos de narcóticos deixados como vestígios. Já no ambiente fechado, os cães tiveram que identificar em qual cadeira estava o vestígio da pessoa.
O médico veterinário da 5ª Cia PE, Segundo-Tenente Leonardo Stelle, destacou que o treinamento trouxe um conhecimento acadêmico mais aprofundado aos militares. Os condutores dos cães de guerra puderam ter acesso ao conhecimento acadêmico e perceber que o estudo do cão vai muito além. Estes cães são empregados na faixa de fronteira e em instalações militares, podendo identificar o odor deixado pelo entorpecente.
No total, 32 militares participaram da atividade, oriundos da 5ª Cia PE, 20º BIB, 5º B Sup, Polícia Aeronáutica e Polícia de Choque. Os cães de guerra são empregados em operações na faixa de fronteira. O treinamento ajuda a manter a capacitação dos militares e dos cães, para que estejam sempre preparados para atuar na identificação de ilícitos em qualquer ambiente.