Paratletas militares representam o Brasil no Invictus 2025

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A cada braçada na piscina ou ponto marcado no vôlei sentado, os militares brasileiros darão um novo significado à palavra superação. Pela primeira vez, o Brasil integra o Invictus Games, evento internacional que destaca o poder do esporte na recuperação de combatentes feridos. A estreia da delegação nacional em Vancouver, no Canadá, é um marco para o paradesporto militar e uma inspiração para todos que acreditam na resiliência humana.

O caminho até o Invictus Games

A participação do Brasil no Invictus Games Vancouver Whistler 2025 é resultado de um esforço conjunto entre o Ministério da Defesa e instituições esportivas nacionais. A filiação do país à comunidade Invictus foi firmada em 2024, marcando um avanço significativo para os militares reformados com deficiência. O apoio governamental veio por meio da Portaria GM-MD nº 4672, assinada pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, que regulamentou a participação de militares paratletas das Forças Armadas em competições paradesportivas nacionais e internacionais.

Além do respaldo institucional, a delegação brasileira conta com o suporte do Ministério do Esporte, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP) e da Confederação Brasileira de Vôlei para Deficientes (CBVD). Essas entidades têm papel fundamental na estruturação do treinamento dos atletas, garantindo que a equipe chegue bem preparada para a competição.

Histórias de superação: os paratletas brasileiros

Entre os oito atletas que representarão o Brasil no Invictus Games 2025, há histórias de vida que exemplificam a força e a determinação dos militares reformados. Cinco integrantes da equipe fazem parte das Forças Armadas, enquanto três vêm das Forças Auxiliares. Eles disputarão nas modalidades de natação e vôlei sentado, enfrentando competidores de 25 países.

O General de Divisão Paulo Afonso Bruno de Melo, Diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, destaca a importância do evento para os atletas: “O Brasil participa do Invictus Games com um time fortalecido, pronto para apresentar ao mundo o poder da resiliência e da união. Convidamos a todos para assistir e apoiar nossos heróis nessa jornada única!”

Para muitos desses militares, o esporte foi essencial para a recuperação física e emocional. A prática esportiva não apenas melhora a mobilidade e a força, mas também promove um senso de propósito e pertencimento. No Invictus Games, cada conquista dentro da arena é uma vitória sobre desafios que vão além do esporte.

A importância do Invictus Games no cenário global

Criado em 2014 pelo Príncipe Harry, Duque de Sussex, o Invictus Games surgiu com a missão de oferecer uma plataforma para que militares feridos e veteranos pudessem se reabilitar através do esporte. O nome “Invictus”, que significa “invicto” em latim, simboliza a força e a resiliência desses atletas.

A competição inclui uma variedade de modalidades adaptadas, como remo indoor, esqui alpino, snowboard, rúgbi em cadeira de rodas, basquete em cadeira de rodas, esqui nórdico e curling em cadeira de rodas. A edição de 2025, realizada em Vancouver e Whistler, no Canadá, será a primeira a incluir esportes de inverno, aumentando ainda mais a diversidade do evento.

A participação do Brasil no Invictus Games representa um passo importante na valorização dos militares reformados e no reconhecimento do paradesporto militar. Além de fortalecer o espírito esportivo, o evento promove a inclusão e destaca o potencial dos atletas que, apesar das adversidades, continuam a inspirar e a desafiar limites.

Com a bandeira brasileira no peito e a determinação no olhar, os paratletas nacionais embarcam para o Canadá não apenas para competir, mas para provar que a verdadeira vitória está na capacidade de seguir em frente, independentemente dos obstáculos.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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