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PANAMAX-2024: Marinha do Brasil fortalece cooperação em exercício multinacional

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Entre os dias 5 e 14 de agosto, a Marinha do Brasil participou ativamente do exercício multinacional PANAMAX-2024, realizado na sede da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos, em Mayport. A operação, que envolveu 16 países das Américas, teve como foco a proteção do Canal do Panamá e o fortalecimento da cooperação internacional em áreas estratégicas como operações marítimas, cibernéticas e humanitárias.

Objetivos do PANAMAX-2024

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General Laura J. Richardson visitou as seções do Estado-Maior

O exercício PANAMAX-2024 teve como objetivo principal garantir a segurança e a estabilidade do Canal do Panamá, uma rota crucial para o comércio internacional e a economia global. Além disso, o exercício visou promover a estabilidade regional através de operações conjuntas que envolvem interdição marítima, operações anfíbias, cibernéticas e de assistência humanitária. Ao trabalhar em conjunto, as forças armadas dos países participantes puderam desenvolver e aperfeiçoar técnicas e procedimentos que são essenciais para a proteção dessa via marítima estratégica.

Participação da Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil desempenhou um papel de destaque no PANAMAX-2024, com o Contra-Almirante Jorge José de Moraes Rulff, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, atuando como Comandante do Componente Marítimo da Força Combinada (CFMCC). Em seu Estado-Maior, 74 militares das Marinhas de 16 países colaboraram em um ambiente que simulou a estrutura de um Centro de Operações Marítimas (MOC). Essa configuração permitiu um aprendizado profundo sobre a coordenação multinacional e o funcionamento operacional de um Estado-Maior conjunto, fortalecendo a integração entre as forças armadas participantes.

Benefícios do exercício

A participação no PANAMAX-2024 ofereceu aos militares brasileiros e de outros países a oportunidade de adquirir valiosos conhecimentos técnicos e operacionais. Além do aprendizado sobre a estrutura e o funcionamento de um Centro de Operações Marítimas (MOC), o exercício também desempenhou um papel crucial no fortalecimento dos laços de cooperação e amizade entre as forças armadas dos países envolvidos. Essa interação não apenas promove um ambiente de confiança mútua, mas também é essencial para enfrentar desafios comuns na área de segurança, especialmente em um contexto internacional cada vez mais complexo.

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