Na Amazônia, um esforço conjunto envolvendo o Ibama, ICMBio, PRF e FEMARH (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) resultou na desmontagem de um porto logístico usado para apoiar o garimpo ilegal no rio Uraricoera, próximo à Terra Indígena Yanomami. Essa ação é parte da Operação Xapiri, que visa eliminar o garimpo ilegal na região e lidar com suas sérias consequências ambientais e sociais.

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Combate ao Garimpo Ilegal na TI Yanomami

A Operação Xapiri, que teve início em fevereiro de 2023, é uma resposta à crise emergencial ambiental e social causada pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. O garimpo ilegal não apenas resulta no desmatamento de áreas de preservação, mas também causa problemas graves de saúde entre os povos indígenas da região. Essa atividade ilícita deixa um rastro de miséria e violência, impactando não apenas as TIs, mas também áreas vizinhas.

Desmontagem do Porto de Apoio

No dia 3 de novembro, os agentes públicos chegaram ao local, conhecido como Porto do Arame, onde encontraram e destruíram dois acampamentos que serviam exclusivamente para apoiar o garimpo ilegal. Além disso, foram apreendidas duas balsas com motores e dragas, bem como 17 lanchas com motores de popa usadas para transporte de materiais e pessoas na TI Yanomami. Durante a operação, armas, cassiterita, 38 gramas de ouro e equipamentos de internet móvel também foram encontrados e apreendidos.

Impactos Ambientais e Sociais

O garimpo ilegal não afeta apenas as comunidades indígenas e as áreas de conservação, mas também causa danos ambientais significativos. A poluição dos rios devido aos sedimentos da mineração e ao mercúrio utilizado na extração de ouro ilegal resulta em danos neurológicos severos e impacta a biodiversidade da região.

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A Operação Xapiri representa um esforço determinado para combater o garimpo ilegal e proteger a Terra Indígena Yanomami e seu ecossistema frágil. O trabalho conjunto das agências envolvidas é essencial para enfrentar esse desafio complexo e proteger a Amazônia para as gerações futuras.

Com informações do IBAMA

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).