A tecnologia tem sido uma aliada constante das Forças Armadas Brasileiras, e a Operação TROPICALEX 2023 não foi exceção. Durante essa importante missão, o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas fez história ao empregar sua moderna aeronave, o RQ-1 ScanEagle, em Operações de Esclarecimento no Teatro de Operações (TO). Essa aeronave, equipada com tecnologia de ponta, foi capaz de capturar imagens e informações vitais, transmitindo-as em tempo real para o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”. Esse fluxo contínuo de dados foi crucial para a construção do quadro tático e para ampliar a consciência situacional da Força durante a operação.

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Voo Noturno: Um Marco Histórico

O que tornou esse exercício ainda mais especial foi a capacidade da aeronave de conduzir missões também no período noturno. Isso representa um avanço significativo nas operações de vigilância e reconhecimento, permitindo uma cobertura contínua e ampliada do espaço marítimo. Esse marco não só demonstra o compromisso do Esquadrão em adaptar-se às novas tecnologias, mas também reforça a capacidade operacional do Brasil em proteger suas águas e fronteiras.

Integração com a Esquadra

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Outro destaque da Operação TROPICALEX 2023 foi a integração do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas com outros meios da Esquadra. Esta foi a primeira vez que o Esquadrão realizou uma operação em conjunto com outros segmentos da Marinha, demonstrando a sinergia e a cooperação entre as diferentes unidades. A integração bem-sucedida é um testemunho da preparação e do treinamento contínuo das Forças Armadas Brasileiras, sempre buscando a excelência em suas missões.

Rumo ao Futuro

A Operação TROPICALEX 2023 é um lembrete do compromisso constante do Brasil em investir e inovar na defesa nacional. Com a incorporação de tecnologias avançadas e a integração entre diferentes unidades, o país continua a fortalecer sua presença e segurança marítima, garantindo a proteção de suas águas e de seu povo.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).