Em uma resposta estratégica ao aumento da tensão entre Venezuela e Guiana devido à disputa pelo território de Essequibo, o Exército Brasileiro concluiu o envio de 28 blindados para o estado de Roraima. A Operação Roraima, uma iniciativa para reforçar a segurança na fronteira com Venezuela e Guiana, simboliza o compromisso do Brasil em preservar a estabilidade na região, mantendo uma presença militar reforçada e preparada para qualquer contingência.

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Expansão e Modernização Militar na Amazônia

A transferência dos blindados para o norte do país faz parte de um projeto mais amplo que prevê o fortalecimento das forças militares na região amazônica. Com o planejamento do Exército Brasileiro voltado para a priorização da Amazônia, a estrutura militar em Roraima está em processo de ampliação, evoluindo de esquadrão para regimento. Até 2025, o regimento contará com três esquadrões e um efetivo de aproximadamente 600 militares, consolidando a capacidade de resposta e operação na região.

Conjunto Avançado de Equipamentos Militares

Os blindados, originários de Campo Grande (MS) e percorrendo mais de 3,5 mil quilômetros até Manaus, antes de chegarem a Roraima, representam o que há de mais moderno em termos de veículos militares. O comboio, composto por Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4×4 Guaicurus, Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, entre outros, está equipado com sistemas de armas de última geração, meios optrônicos de visão termal e módulos de comando e controle, reforçando significativamente a capacidade operacional da região.

Contexto da Disputa Territorial e Diálogo Diplomático

O envio dos blindados ocorre em um momento de renovada atenção para a disputa de longa data pela região de Essequibo, com histórico de tensões que remontam ao século 19. A recente escalada de eventos, incluindo o referendo na Venezuela e o compromisso diplomático entre os presidentes da Venezuela e da Guiana, com mediação do Brasil, evidencia a complexidade da situação e a necessidade de uma abordagem cuidadosa, que priorize o diálogo e a resolução pacífica do conflito.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).