A Amazônia Ocidental, vasta e rica em biodiversidade, tornou-se também palco de diversos crimes transfronteiriços. Nesse contexto, o Exército Brasileiro vem realizando esforços significativos para combatê-los. Esta semana, durante a Operação PORAQUÊ desencadeada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), duas dragas utilizadas em atividades ilegais no rio Juami, Amazonas, foram destruídas, frisando a firmeza e comprometimento das forças armadas com a preservação da região.

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Desafios na Selva Amazônica

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Realizar operações na Amazônia não é uma tarefa simples. A tropa da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (16ª Bda Inf Sl) já percorreu impressionantes 2.500 quilômetros nessa missão. Eles enfrentaram percursos complicados, navegando rios e se aventurando por florestas densas, tudo isso para garantir que as ações planejadas sejam executadas eficazmente. A interação com o ambiente da selva amazônica exige preparo e dedicação, e a tropa tem demonstrado justamente isso.

Parcerias fundamentais na defesa da Amazônia

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A operação não contou apenas com a força do Exército Brasileiro. Agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) se juntaram às tropas para garantir a destruição das dragas. Além deles, existe ainda a previsão de que agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) se envolvam ativamente na operação. Esse esforço conjunto, baseado em dados de inteligência fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), sublinha a eficiência e preparo das tropas envolvidas. A colaboração entre diferentes órgãos e instituições fortalece as ações, principalmente na defesa da Amazônia, proteção das comunidades indígenas e fiscalização da fronteira.

Diversas frentes de atuação

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A Operação PORAQUÊ não se limita apenas ao combate à mineração ilegal. As atividades se estendem ao enfrentamento de crimes como caça e pesca predatórias, tráfico de drogas e armas e, é claro, focam intensamente na preservação do meio ambiente na região. A Amazônia é patrimônio do Brasil e do mundo, e protegê-la é uma responsabilidade que o Exército Brasileiro leva muito a sério.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).