Em uma ilha na Amazônia Ocidental, circundada por uma espessa vegetação rica em flora e fauna, a Marinha do Brasil por meio do Comando do 9° Distrito Naval realiza mais uma operação com o intuito de assegurar a salvaguarda da vida de mais de 60 mil turistas que irão prestigiar o 55º Festival Folclórico de Parintins, nos dias 24, 25 e 26 de junho.

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Distante da capital Amazonense a 369 quilômetros, boa parte dos turistas realizam a viagem em barcos regionais (redes ou camarotes), que levam em média 15 horas descendo o rio até a chegada no município de Parintins (AM). Outra forma de chegar a “Ilha Tupinambarana” para assistir as apresentações dos “bois” Garantido e Caprichoso é por via aérea.

A “Operação Parintins” iniciou no dia 08 de abril com o recebimento das solicitações das Vistorias Especiais para a concessão do “Passe” das embarcações que trafegam pelo trecho Manaus (AM) – Juruti (PA), no período de 20 de junho até o final do evento. Foram emitidas, antes do Festival, 314 autorizações. A previsão estima mais de 500 embarcações abarrancadas/atracadas na orla da cidade de Parintins (AM).

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Chegada das embarcações ao porto de Parintins-AM / Imagem: 2º Sargento Wagner Sousa dos Santos

Já no dia 20 de junho, a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental iniciou as atividades de Fiscalização nos três postos fixos: Um em Manaus (AM), no encontro das águas Rio Negro e Solimões, e os outros dois nas barreiras de Inspeção Naval em Itacoatiara e Parintins (AM). O objetivo é prevenir, orientar e coibir excessos de passageiros e/ou infrações às Normas da Autoridade Marítima.

“As fiscalizações estão sendo realizadas de forma minuciosa, verificando os itens de segurança, como por exemplo: extintores e coletes salva-vidas, todavia chamamos atenção para o número de passageiros. Não vamos permitir excesso de passageiros, caso ocorra, a embarcação retorna para o porto mais próximo”, enfatiza o Capitão dos Portos da Amazônia. 

Pela primeira vez, a turista Adriana Souza escolheu ir para Parintins por meio Fluvial. “No primeiro posto de fiscalização todos os passageiros desceram na plataforma flutuante para conferir a lotação da embarcação, isso foi primordial para continuar a navegação com segurança”, contou Adriana.

Dois anos sem o Festival 
Em 2022, o número de visitantes por via fluvial quase triplicou em relação ao último Festival realizado em 2019, quando a Ilha recebeu cerca de 20 mil turistas via tráfego aquaviário. No total, o Governo do Estado espera mais de 100 mil turistas.

Dados Parciais
     • 567 Embarcações Inspecionadas;
     • 40 Notificadas;
     • 04 Apreensões;
     • 61.038 passageiros.

Festival de Parintins
O nome da festa vem do lugar onde ela acontece, na ilha de Parintins, às margens do rio Amazonas. A origem do festival ocorreu há quase cem anos, quando dois grandes grupos rivais, os “bois”, iniciaram suas apresentações nas ruas do centro da cidade de Parintins. O folclore boi-bumbá foi inspirado no bumba-meu-boi nordestino.

O primeiro boi a surgir foi o Garantido, fundado em 1913. Nove anos depois, em 1922, surge o boi Galante, que passa a ser chamado Caprichoso, em 1925. O Garantido usa o vermelho e o Caprichoso, o azul. O evento ocorre no mês de junho, em todos os anos.

Por Capitão-Tenente (RM2-T) Gisleine Assunção Alves – Manaus – AM
Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).