Em um mundo onde desastres naturais são uma realidade cada vez mais presente, a preparação e a cooperação internacional tornam-se essenciais. É neste contexto que surge a Operação Paraná III, um exercício que simula cenários de calamidades, onde exércitos do continente americano se unem para oferecer ajuda e proteção à população em situações hipotéticas. Mais do que uma simples simulação, esta operação representa a solidariedade e a união dos países das Américas em prol de um bem maior: a vida humana.

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Conferência dos Exércitos Americanos: Cooperação e Integração

A Conferência dos Exércitos Americanos (CEA) é a organização internacional por trás desta grande iniciativa. Composta por vinte e três exércitos membros, observadores e organizações militares, a CEA tem como principal objetivo promover a cooperação e a integração entre os exércitos do continente. Sob a presidência do Exército Brasileiro no biênio 2022-2023, a conferência busca preparar o “Exército do Futuro”, focando na cooperação e integração para enfrentar desafios e ameaças que possam comprometer a segurança e a estabilidade das Américas.

Um Exemplo de Cooperação Internacional

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No ano anterior, a cidade de Cascavel, no Paraná, foi palco da primeira fase da Operação Paraná III. O evento contou com a presença de doze exércitos estrangeiros, incluindo potências como Argentina, EUA, México e Espanha, demonstrando a magnitude e a importância dessa cooperação. A operação é coordenada e executada por diversos setores do Exército Brasileiro, como o Comando de Operações Terrestres (COTER) e o Comando Militar do Sul (CMS). Além disso, entidades como o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil do Paraná também se juntam a essa importante missão.

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A Operação Paraná III é mais do que uma simulação. É um testemunho da capacidade dos países das Américas de se unirem em prol de um objetivo comum: proteger e ajudar a população em tempos de crise. Em um mundo cada vez mais interconectado, iniciativas como essa reforçam a importância da cooperação e da solidariedade entre nações.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).