Em meio à vastidão do Pantanal, as tropas das Brigadas do Comando Militar do Oeste (CMO) mostraram sua capacidade e determinação. Durante a Operação Pantanal 2023, realizaram uma marcha para o combate, uma movimentação ofensiva essencial que permite a aproximação estratégica ao inimigo, estabelecendo o primeiro contato antes de um possível ataque. Esta marcha não é apenas uma caminhada: é uma demonstração de força, técnica e estratégia, onde cada passo é calculado e cada movimento tem um propósito.

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Treinamento Realístico

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Ao longo do deslocamento, diversas ações foram simuladas, replicando cenários de conflitos reais. A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada mostrou sua força ao empregar elementos de Defesa Antiaérea. Por outro lado, a 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal demonstrou habilidade e técnica ao realizar uma transposição de curso de água, contando com o apoio especializado de engenharia.

Sobre a Operação Pantanal

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A Operação Pantanal é mais do que um simples exercício militar. Ela faz parte do Programa de Adestramento Avançado do CMO, envolvendo diversas Brigadas, Grandes Comandos e Organizações Militares. Com cerca de 3 mil militares, 400 viaturas, helicópteros, embarcações e tecnologias como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (SISFRON), a operação permite o monitoramento em tempo real de todas as atividades. Além do Exército, a operação conta com a valiosa participação da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira. O principal objetivo? Capacitar as tropas para situações de guerra, aprimorar planejamentos táticos e testar novas formas de emprego e organização das Forças Armadas.

União de Forças

A Operação Pantanal 2023 destaca a integração entre diferentes setores das Forças Armadas. Desde a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada até a Brigada de Infantaria Paraquedista (Força Tarefa Santos Dumont), do Rio de Janeiro, todos trabalham juntos, mostrando a força e a união do nosso país. A presença de militares do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil e da Base Aérea de Campo Grande, da Força Aérea Brasileira, reforça a importância e a magnitude desta operação.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).