Operação Lagos: DECEA reforça Controle Aéreo no GP de São Paulo

Imagem: Divulgação F1

Durante o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, o DECEA, por meio do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), executa a “Operação Lagos” para garantir a segurança aérea no entorno de Interlagos. Com uma equipe especializada, o CRCEA-SE coordena operações aéreas e de drones, assegurando uma movimentação fluida e segura de aeronaves na região.

Estrutura e Operação da Segurança Aérea no GP de Interlagos

Para garantir uma operação aérea segura e eficiente durante o GP de São Paulo, o CRCEA-SE montou uma torre de controle suspensa e uma sala de apoio no autódromo, permitindo uma visão estratégica de todas as operações aéreas. A estrutura inclui células especializadas em controle de tráfego aéreo, monitoramento de drones e suporte a emergências médicas, facilitando a comunicação e a agilidade no atendimento a qualquer eventualidade. Com uma equipe de 84 militares altamente capacitados em controle aéreo, meteorologia e telecomunicações, o CRCEA-SE assegura que tanto aeronaves tripuladas quanto drones operem de forma coordenada, sem comprometer a segurança dos participantes e do público.

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Essas instalações foram fundamentais para atender à complexidade do evento e reforçam o compromisso do DECEA em manter padrões elevados de segurança e fluidez nas operações aéreas. A presença do CRCEA-SE no autódromo permite uma resposta rápida e integrada em situações de emergência, otimizando o trabalho das equipes de resgate e das aeronaves.

A Implementação da Célula Drones e a Coordenação com o Aeroporto de Congonhas

Uma das novidades da Operação Lagos deste ano foi a criação da Célula Drones, responsável por coordenar o uso de aeronaves não tripuladas das forças de segurança pública junto ao tráfego aéreo convencional. Com o crescimento do uso de drones em eventos de grande porte, essa célula assegura que as operações de drones se integrem com segurança às demais atividades aéreas, contribuindo para uma experiência segura no GP de São Paulo.

Além disso, a proximidade de Interlagos com o Aeroporto de Congonhas exigiu a criação de uma Área de Tráfego Controlado exclusiva para o evento, a ATZ Lagos, reduzindo riscos de conflito entre os voos da Fórmula 1 e os do aeroporto. A integração entre o CRCEA-SE e a Torre de Controle de Congonhas é essencial para gerenciar o fluxo de helicópteros, drones e outras aeronaves no entorno do autódromo, permitindo que as operações transcorressem sem interferências.

Impacto da Operação Lagos na Mobilidade e na Experiência do Público

Para este ano, a Operação Lagos incluiu ajustes para atender à FANZONE, uma área de entretenimento criada para os espectadores do GP. Com o aumento do público e as novas demandas logísticas, o CRCEA-SE organizou a operação de tráfego aéreo de forma a manter a segurança e fluidez, utilizando uma única rampa de aproximação para pousos de aeronaves tripuladas. Essa organização facilita o trânsito seguro de autoridades e visitantes que utilizam helicópteros e evita interrupções no tráfego aéreo.

A atuação do CRCEA-SE contribui diretamente para uma experiência positiva do público e para a mobilidade na região de Interlagos, coordenando a circulação segura de aeronaves e protegendo o espaço aéreo para que o GP de São Paulo seja um evento seguro, eficiente e de alta qualidade para os visitantes. O sucesso da Operação Lagos reforça o compromisso do Brasil com a segurança e a excelência operacional em grandes eventos internacionais.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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