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Entre os dias 14 e 29 de julho, o coração do Mato Grosso do Sul pulsa mais forte. Em pleno inverno brasileiro, a Operação Guaicurus do Projeto Rondon leva calor humano e conhecimento a 12 municípios do estado, com um exército de 252 rondonistas – entre professores e estudantes – dedicados a transformar a realidade dessas comunidades. Com o apoio do Ministério da Defesa, a iniciativa promove um profundo intercâmbio cultural e educacional através de palestras, oficinas e orientações.
O Poder da Educação e os Agentes Multiplicadores
Nas cidades de Água Clara, Bodoquena, Caarapó, Camapuã, Bonito, Figueirão, Inocência, Juti, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Taquarussu, os rondonistas se propõem a transmitir conhecimentos em áreas diversas, como saúde, educação, meio ambiente, cultura, direitos humanos, justiça, comunicação, trabalho, tecnologia e produção. A dinâmica não se restringe à passividade de uma sala de aula tradicional: o Projeto Rondon cria agentes multiplicadores. Esses indivíduos, após absorverem os ensinamentos, são incentivados a disseminá-los em suas áreas de atuação. Como sementes, os ensinamentos são espalhados e têm o potencial de transformar completamente a paisagem local.
Vivências que Propõem Melhorias para as Comunidades
Nas palavras do Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, Secretário de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais (SEPESD) do Ministério da Defesa, “O universitário, quando ele vai à uma região remota, ele conhece o seu país com maior intensidade, ele vive aquela realidade e passa a entender melhor o que as pessoas enfrentam”. Essas vivências, de fato, moldam os rondonistas, que se tornam agentes ativos de mudança na proposição de melhorias para as comunidades atendidas.
Projeto Rondon: De Olho no Futuro
Nos últimos 18 anos, o Projeto Rondon alcançou um total de 1.296 municípios com 89 operações, impactando milhões de vidas. O projeto vai além da simples disseminação de conhecimento: proporciona desenvolvimento, inclusão social e a redução de desigualdades regionais. Os universitários, através dessa vivência singular, adquirem uma consciência cidadã aprofundada e contribuem para o fortalecimento da Soberania Nacional. O próprio nome do projeto é uma homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, reconhecido por suas explorações no Mato Grosso e na Bacia Amazônica Ocidental, além de seu apoio vitalício às populações indígenas brasileiras.
Em tempos de desafios socioeconômicos tão acentuados, iniciativas como a Operação Guaicurus do Projeto Rondon se tornam ainda mais essenciais. A educação, afinal, é uma ferramenta transformadora, capaz de mudar o destino de indivíduos, comunidades e, por que não, do país como um todo.
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