Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf) se deslocando da Lagoa de Furnas para desembarcar tropas em terra

No coração de Minas Gerais, o Lago de Furnas foi palco de uma grandiosa demonstração de força e estratégia da Marinha do Brasil. No dia 04 de outubro, mais de 700 Marinheiros e Fuzileiros Navais participaram da Operação Furnas II, um exercício que, em sua segunda edição neste ano, se consolida como o maior do Sul de Minas Gerais.

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Inovações e Tecnologia em Jogo

Um dos pontos altos do treinamento foi o estabelecimento de um Centro de Comando e Controle Expedicionário. Equipado com sistemas avançados, como o Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA), o centro proporciona uma visão ampla e detalhada da área de operações, garantindo decisões rápidas e eficientes. Além disso, os Marinheiros realizaram atividades práticas, como treinamentos de Desembarque Ribeirinho, voos de drones e operações com diversos meios da Marinha, incluindo embarcações e helicópteros.

O “Mar de Minas” e sua Importância Estratégica

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utoridades posam junto à tropa para a fotografia oficial da 1ª edição da Operação Furnas,
realizada em maio de 2023

O Lago de Furnas, carinhosamente apelidado de “Mar de Minas”, é uma região de suma importância para o Brasil. Com dimensões impressionantes, banhando 34 municípios e com volume de água quatro vezes maior que a Baía de Guanabara, o lago oferece um ambiente propício para a integração de operações marítimas, aéreas e terrestres. Recentemente, a Marinha estabeleceu uma Base Aérea Expedicionária (BAE) na região, reforçando sua presença e abrindo novas possibilidades de treinamento e operações.

Compromisso com a Segurança e o Meio Ambiente

A Marinha do Brasil não só demonstra sua capacidade operacional com a Operação Furnas II, mas também reforça seu compromisso com a segurança do tráfego aquaviário e a proteção do meio ambiente. A presença da Marinha na região, especialmente através da Delegacia de Furnas, garante a segurança e a preservação desse importante patrimônio natural e estratégico do Brasil.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).