Foto: Sargento Ibraim / Marinha do Brasil

Até a próxima sexta-feira (05/11), na área marítima compreendida entre os municípios do Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), a Esquadra e a Força de Fuzileiros da Esquadra realizarão a 40ª Operação DRAGÃO.

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O exercício visa a realizar operações no mar, no ar e em terra, de caráter estritamente militar, a fim de contribuir para incrementar o nível de prontidão dos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais. O exercício, que, agora, chega a sua 40ª edição, é um dos mais importantes do ano, representando o coroamento do adestramento do conjugado anfíbio (meios navais e de fuzileiros navais) da Marinha do Brasil.

Neste ano, pela primeira vez, a Operação Dragão é parte de um exercício conjunto – Operação MERIDIANO – a cargo do Ministério da Defesa.

O exercício anfíbio mais importante do calendário da Marinha do Brasil, que tradicionalmente já conta com a participação de meios e pessoal do Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB), terá uma presença ainda mais expressiva das demais forças.

Operação DRAGÃO XL – MERIDIANO contará com um efetivo de aproximadamente 3200 militares, tornando-se um marco para interoperabilidade das três forças singulares e do Ministério da Defesa.

As Operações anfíbias são operações eminentemente navais, de projeção de poder sobre terra. São consideradas as mais complexas e completas realizadas pelo poder naval, na medida em que envolvem rebuscado sistema de comando e controle, bem como engloba todos os tipos de ações navais tradicionais e de operações especiais. A Operação Dragão será desdobrada em fases que incluem o embarque, a travessia e ações em terra, cujo principal propósito é realizar o desembarque da tropa, simulando a retomada de território hostil na Praia de Itaoca, município de Itapemirim (ES). Cerca de 700 militares, incluindo elementos de Operações Especiais dos Comandos Anfíbios e de Mergulhadores de Combate a bordo dos navios da Esquadra, serão transportados por meio aquático e aéreo até a praia, onde realizarão técnicas de infiltração, ações de reconhecimento e exercícios terrestres de deslocamento tático.

Entre os principais meios navais, serão empregados o Navio Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, o Capitânia da Marinha; o Navio de Desembarque Multipropósito “Bahia”; as Fragatas “Liberal”, “Constituição” e “Independência”; dez aeronaves do Comando da Força Aeronaval; um Destacamento de Mergulhadores de Combate, do Comando da Força de Submarinos; e navios distritais, inclusive provenientes de Salvador-BA. Pela FAB, serão sete aeronaves e pelo EB, tropas e meios do 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).