Na manhã de uma quinta-feira agitada, 05/10, a Polícia Federal deu início à Operação Dontraz, uma ação robusta e estratégica com o principal objetivo de desarticular uma organização criminosa focada no tráfico internacional de drogas. Esta operação não é apenas mais uma ação policial, mas sim um marco no combate ao crime organizado, demonstrando a capacidade e determinação das forças de segurança brasileiras.

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Ações em Cinco Estados

A amplitude da operação é impressionante. Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária e 41 mandados de busca e apreensão. E isso ocorre simultaneamente em cinco estados brasileiros: São Paulo, Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Mas a Polícia Federal não está sozinha nessa: conta com o apoio fundamental da Marinha do Brasil, da Polícia Militar de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Além disso, bens adquiridos ilicitamente pelos criminosos estão sendo confiscados, e suas contas bancárias, bloqueadas.

Investigação e Cooperação Internacional

Tudo começou em abril de 2022. Um pesqueiro brasileiro foi interceptado na costa africana carregando impressionantes 5.457 kg de cocaína. Sete tripulantes estavam a bordo, sendo cinco brasileiros e dois montenegrinos – todos presos em flagrante. Mas as descobertas não pararam por aí. Outro pesqueiro foi abordado em alto-mar, saindo de Fortaleza, com 1.216 kg de cocaína. Todos os seis tripulantes brasileiros foram detidos. Essas ações contaram com a cooperação de autoridades internacionais, incluindo Cabo Verde, Estados Unidos, Inglaterra e Europol, reforçando a importância da colaboração global no combate ao tráfico.

Um Novo Capítulo no Combate ao Crime

A Operação Dontraz não é apenas uma ação isolada. Ela representa o início das atividades da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO em São Paulo. Esta iniciativa busca unir forças de segurança federais, estaduais e municipais para enfrentar, de forma integrada, o crime organizado. Os envolvidos na operação enfrentarão acusações sérias, como tráfico transnacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem enfrentar até 40 anos de prisão.

Com informacoes da PF

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).