Na manhã desta terça-feira (23), o Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”, da Marinha do Brasil, atracou no Porto de Santana, no Amapá, trazendo a bordo dois tanques criogênicos com mais de 32 mil metros cúbicos de oxigênio gasoso. A importante carga, cuja origem é a Base Naval de Val de Cães, em Belém, no Pará, é resultado de uma ação conjunta entre o Governo Federal e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Diante do aumento de casos de síndromes gripais no estado, o Governo do Amapá declarou situação de emergência em saúde pública no dia 13 de maio.

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Utilização do oxigênio

Os tanques de oxigênio descarregados serão destinados a 10 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo e 20 novos leitos de enfermaria do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá, que faz parte da Rede EBSERH. Esta medida visa fortalecer o sistema de saúde do estado, que se encontra sob pressão devido ao aumento expressivo no número de casos de doenças respiratórias.

Aumento de casos de doenças respiratórias

Dados epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Amapá revelam que, de janeiro até a primeira semana de maio deste ano, o estado registrou um aumento de 53,11% nos casos de síndrome gripal. O número de internações de crianças com síndromes gripais cresceu em mais de 108% em comparação ao mesmo período de 2022. Segundo a Secretaria, a situação foi desencadeada pelo vírus Sincicial Respiratório, que causa doenças como a bronquiolite. Também foram identificados casos de influenza A e B e Covid-19.

O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” e a sua missão

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O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” tem como uma de suas principais funções o apoio logístico móvel. “Sua prontidão contribui para que a Marinha do Brasil esteja sempre mobilizada, pronta para atender aos chamados da população brasileira”, afirma o Comandante do Navio, Capitão de Corveta Leandro Genú de Weck. Integrante do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, o NApOc “Iguatemi” opera nos rios da Amazônia e nos litorais do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, estando apto a realizar operações de apoio logístico, patrulha, minagem e busca e salvamento.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).