Operação da Marinha salva brasileira a bordo de navio mercante

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Uma tripulante brasileira do navio mercante Atlantic Zonda foi resgatada pela Marinha do Brasil em uma operação de alta complexidade, a 1200 quilômetros da costa. Liderada pela Fragata Independência, a evacuação aeromédica contou com a expertise de equipes médicas e o transporte por helicóptero, garantindo atendimento rápido e eficiente à paciente, que segue sob cuidados em terra.

A operação de resgate: planejamento e execução

A missão começou no dia 20 de novembro de 2024, quando a Marinha foi acionada para atender à emergência médica a bordo do navio mercante Atlantic Zonda, de bandeira liberiana. A Fragata Independência, localizada na Base Naval do Rio de Janeiro, foi imediatamente destacada para conduzir a operação.

A complexidade da missão exigiu planejamento meticuloso. A embarcação percorreu 1200 km em alta velocidade, enfrentando as adversidades naturais do Atlântico Sul. Na madrugada do dia 23, a tripulante foi resgatada por helicóptero, recebendo cuidados iniciais ainda na enfermaria da fragata. A evacuação final ocorreu na madrugada de 24 de novembro, quando a aeronave transportou a paciente para São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, onde a equipe médica garantiu seu encaminhamento seguro ao hospital.

A Fragata Independência: uma embarcação multifuncional

A Fragata Independência (F44) é uma das principais embarcações da Marinha do Brasil, projetada para atuar em missões de defesa, patrulha e resgate. Com tecnologia avançada e capacidade de operar aeronaves, como o helicóptero utilizado nesta operação, a embarcação se destaca pela sua versatilidade em situações de emergência.

Ao longo dos anos, a Independência desempenhou um papel crucial em operações humanitárias e de segurança marítima, evidenciando sua importância estratégica para a Marinha. O resgate realizado no Atlantic Zonda reafirma a capacidade da fragata de operar em ambientes complexos, garantindo a proteção de vidas e a soberania brasileira no Atlântico Sul.

O impacto do resgate e a atuação da Marinha do Brasil

Operações como a realizada no Atlantic Zonda destacam a relevância da Marinha do Brasil como guardiã da segurança marítima e da proteção de vidas em águas nacionais e internacionais. A prontidão e eficiência demonstradas refletem o investimento contínuo na formação de equipes, na modernização de equipamentos e na coordenação logística.

Além de salvar vidas, ações dessa magnitude fortalecem a presença brasileira no Atlântico Sul e reforçam o compromisso da Marinha com a assistência humanitária e a segurança em alto-mar. O resgate realizado pela Fragata Independência é um exemplo claro da importância de uma força naval preparada e equipada para atuar em cenários desafiadores.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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