Uma operação conjunta da Marinha do Brasil e da Polícia Federal culminou na apreensão de uma significativa carga de cigarros contrabandeados. Cerca de 2000 caixas de cigarros foram encontradas em um barco, abordado no Oceano Atlântico, próximo ao município de Soure, no Arquipélago do Marajó. A embarcação e sua tripulação foram escoltadas até Belém (PA), em um esforço conjunto que envolveu o Navio-Patrulha da Marinha e equipes especializadas da PF.

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Detalhes da Operação e Consequências Legais

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Carga de cigarros estava armazenada no convés e em outros compartimentos da embarcação

Os cinco tripulantes do barco foram detidos e conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Pará, onde enfrentarão acusações de contrabando. A carga, proveniente do Paraguai e adquirida no Suriname, tinha como destino potencial portos no litoral paraense, de onde seria distribuída por outras regiões do Brasil. A embarcação, cujos documentos apresentam inconsistências, permanecerá retida para investigações adicionais.

Colaboração Intersetorial e Segurança Marítima

Esta operação ressalta a importância da colaboração entre diferentes órgãos na proteção das fronteiras marítimas e no combate ao crime transnacional. “Na Amazônia, ninguém trabalha sozinho”, afirma Pedro Rodrigues Neto, Delegado Regional de Polícia Judiciária no Pará, destacando a sinergia entre Marinha e Polícia Federal. O Capitão de Fragata Daniel Moraes, da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, enfatiza a necessidade de investigar a fundo a documentação da embarcação para combater a falsificação e o contrabando.

Perspectiva

Apreensão foi realizada graças à cooperação entre as inteligências da Marinha e Polícia Federal

Esta apreensão é um marco significativo no esforço contínuo das autoridades brasileiras no combate ao contrabando e na manutenção da segurança marítima. A operação não apenas impede a circulação de produtos ilegais, mas também fortalece as estratégias de segurança nacional, reiterando o compromisso do Brasil com a ordem legal e a proteção das suas fronteiras.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).