A tranquilidade do Porto de Santos, em São Paulo, foi interrompida por uma grande operação. A Marinha do Brasil, em uma ação conjunta com a Receita Federal e a Polícia Federal, fez uma descoberta alarmante: seis pacotes contendo 247,65 kg de cocaína escondidos no casco do navio mercante “Paris Trader”. O destino desse navio? O continente africano. Uma rota que poderia ter levado uma grande quantidade de drogas para fora do país foi interrompida graças à eficiência e cooperação entre os órgãos de segurança.

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Ação Estratégica e Inteligência Policial

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Mergulhadores da Marinha localizam pacotes de droga abaixo da linha d’água no casco do navio

A operação não foi fruto do acaso. Após suspeitas de “contaminação”, um termo técnico que identifica embarcações que podem ter drogas fixadas em seus cascos, agentes da Polícia Federal solicitaram o apoio especializado da Marinha. Com a ajuda do Grupo de Mergulho do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, os pacotes de drogas foram localizados abaixo da linha d’água do navio. O Delegado da Polícia Federal em Santos, Edson Patrício, destacou a importância da inteligência policial e da cooperação entre os órgãos: “A rota do navio, com destino ao Marrocos carregando açúcar, foi considerada crítica. Selecionamos o navio para inspeção com o apoio de mergulhadores da Marinha do Brasil. A ação também contou com a Receita Federal e a Guarda Portuária”.

Investigação em Andamento

Com a droga apreendida, o próximo passo é a investigação. O entorpecente será periciado na Delegacia de Polícia Federal em Santos. Um inquérito policial será instaurado para identificar os responsáveis por este grave crime. O objetivo é desmantelar qualquer rede de tráfico associada e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.

Cooperação Interagências: A Chave para o Sucesso

Operações como essa reforçam a importância da cooperação entre diferentes órgãos governamentais. O Capitão de Corveta Bernardo Dias de Souza, do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, ressaltou: “Esta operação demonstra a relevância da atividade interagências. A cooperação entre os órgãos é fundamental para cumprir as atribuições da Força Naval”.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).