A tranquilidade do Porto de Santos, em São Paulo, foi interrompida por uma grande operação. A Marinha do Brasil, em uma ação conjunta com a Receita Federal e a Polícia Federal, fez uma descoberta alarmante: seis pacotes contendo 247,65 kg de cocaína escondidos no casco do navio mercante “Paris Trader”. O destino desse navio? O continente africano. Uma rota que poderia ter levado uma grande quantidade de drogas para fora do país foi interrompida graças à eficiência e cooperação entre os órgãos de segurança.
Ação Estratégica e Inteligência Policial
A operação não foi fruto do acaso. Após suspeitas de “contaminação”, um termo técnico que identifica embarcações que podem ter drogas fixadas em seus cascos, agentes da Polícia Federal solicitaram o apoio especializado da Marinha. Com a ajuda do Grupo de Mergulho do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, os pacotes de drogas foram localizados abaixo da linha d’água do navio. O Delegado da Polícia Federal em Santos, Edson Patrício, destacou a importância da inteligência policial e da cooperação entre os órgãos: “A rota do navio, com destino ao Marrocos carregando açúcar, foi considerada crítica. Selecionamos o navio para inspeção com o apoio de mergulhadores da Marinha do Brasil. A ação também contou com a Receita Federal e a Guarda Portuária”.
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Investigação em Andamento
Com a droga apreendida, o próximo passo é a investigação. O entorpecente será periciado na Delegacia de Polícia Federal em Santos. Um inquérito policial será instaurado para identificar os responsáveis por este grave crime. O objetivo é desmantelar qualquer rede de tráfico associada e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.
Cooperação Interagências: A Chave para o Sucesso
Operações como essa reforçam a importância da cooperação entre diferentes órgãos governamentais. O Capitão de Corveta Bernardo Dias de Souza, do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, ressaltou: “Esta operação demonstra a relevância da atividade interagências. A cooperação entre os órgãos é fundamental para cumprir as atribuições da Força Naval”.
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