Operação Conjunta: Marinha e PF Realizam Recorde de Apreensão de Cocaína

Ação histórica intercepta 3,62 toneladas da droga no litoral de Pernambuco, marcando um marco no combate ao tráfico marítimo

Em uma operação conjunta sem precedentes, a Marinha do Brasil e a Polícia Federal (PF) mostraram sua eficiência e compromisso com a segurança nacional. No litoral de Pernambuco, essas forças apreenderam impressionantes 3,62 toneladas de cocaína. Esta foi a maior apreensão da droga já realizada em águas brasileiras, um verdadeiro marco na luta contra o tráfico internacional de drogas.

Detalhes da Operação “Ágata Nordeste”

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A ação bem-sucedida é parte da Operação “Ágata Nordeste”, uma iniciativa focada no combate a crimes transfronteiriços e ambientais. O navio-patrulha da Marinha, com capacidade para 500 toneladas, interceptou a embarcação PALMARES 1. Foi nesse barco que a vasta quantidade de droga foi descoberta. Com destino à África, a embarcação tinha cinco tripulantes, que agora enfrentam acusações graves de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Segundo a Polícia Federal, as penas para tais crimes podem chegar a 35 anos de reclusão.

A Logística e a Rápida Resposta das Forças de Segurança

O capitão de Mar e Guerra João Batista, comandante do Centro de Operações Marítimas da Marinha do Brasil, detalhou a operação: “Na manhã de ontem (18), um navio da Marinha do Brasil foi acionado e uma equipe da Polícia Federal embarcou em Natal. O navio saiu rumo ao litoral de Recife para fazermos uma operação de interdição à uma embarcação que possuía tráfico ilícito de drogas a bordo na manhã de hoje”. A embarcação foi rebocada para o Porto do Recife, após ser interceptada a cerca de 33 quilômetros da costa.

A Importância da Proteção Marítima e Fluvial Brasileira

A Marinha do Brasil destaca a vastidão do ambiente operacional marítimo e fluvial brasileiro, conhecido como Amazônia Azul, que abrange 5,7 milhões de Km² de área marítima e 64 mil quilômetros de malha hidroviária. Essas águas não são apenas vitais para a economia brasileira, mas também são alvo de diversas ameaças, como pesca ilegal, contrabando e tráfico de drogas. A proteção desse vasto território é garantida pelo Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, uma iniciativa da Marinha que une diversos órgãos federais, incluindo PF, Ibama, Receita Federal e Petrobras, em um esforço conjunto para garantir a segurança e integridade das águas brasileiras.

Com informações da Agência Brasil

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).