Operação conjunta fiscaliza motos aquáticas alugadas a não habilitados

Foto: DMTT
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No vai e vem das ondas e no calor da alta temporada, uma prática irregular vinha preocupando banhistas e autoridades: o aluguel de motos aquáticas a condutores inabilitados. Para enfrentar o risco iminente à segurança pública, a Capitania dos Portos de Alagoas e o DMTT mobilizaram equipes e lançaram uma operação conjunta, com foco na fiscalização e na preservação da vida.

Segurança em primeiro lugar: prevenção de riscos na orla

Com o aumento do turismo e da prática de esportes náuticos nas praias urbanas de Maceió, crescem também os riscos associados ao uso irregular de embarcações motorizadas. O cenário é especialmente preocupante nas praias da Ponta Verde e Pajuçara, áreas com grande concentração de banhistas — inclusive crianças —, onde motos aquáticas têm sido vistas circulando perigosamente próximas à faixa de areia.

A condução de motos aquáticas por pessoas sem habilitação adequada representa uma ameaça concreta à segurança marítima. Sem o preparo técnico exigido, os condutores podem perder o controle do veículo, invadir áreas destinadas a banhistas e causar acidentes com consequências graves ou fatais. Em temporadas de alta demanda, como o verão e feriados prolongados, o risco se multiplica, e a fiscalização torna-se imprescindível.

Legalidade e fiscalização: regras claras e penalidades firmes

De acordo com a legislação brasileira, o uso de motos aquáticas é regulamentado pela Marinha do Brasil, que exige habilitação específica — a Carteira de Habilitação de Amador (CHA), na categoria Motonauta. Alugar ou permitir o uso desses veículos a pessoas não habilitadas é uma infração grave, sujeita a multas, apreensão da embarcação e responsabilização civil e criminal.

Foto: DMTT

A operação realizada no fim de semana pelas equipes do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) e da Capitania dos Portos de Alagoas teve como foco a verificação de licenças, documentação dos condutores e condições das embarcações utilizadas para aluguel. A ação também serviu para notificar prestadores de serviço que operam sem autorização, além de reforçar a necessidade de que os clientes apresentem a devida habilitação antes de conduzir qualquer veículo náutico.

Com a presença ostensiva das autoridades nas áreas de maior movimento, a operação contribuiu para inibir práticas ilegais, proteger os banhistas e reforçar a importância do cumprimento das normas de segurança.

Integração institucional: exemplo de cooperação em defesa da vida

A ação conjunta entre a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de Alagoas, e o DMTT de Maceió, reforça o papel das instituições públicas na proteção da vida e na organização do espaço urbano e aquático. Em um cenário turístico como o de Maceió, onde a beleza natural atrai milhares de visitantes, o ordenamento da navegação de lazer é fundamental para garantir a convivência segura entre moradores, turistas e prestadores de serviço.

Mais do que uma operação pontual, a iniciativa simboliza um modelo de atuação preventiva, baseada na cooperação entre esferas federal e municipal. Além da fiscalização, a presença das autoridades tem também caráter educativo, sensibilizando a população sobre a importância da habilitação náutica e do respeito às regras.

Com a proximidade de novos feriados e o aumento do fluxo turístico, a expectativa é de que ações semelhantes se repitam com regularidade, como forma de garantir que a diversão no mar não se transforme em tragédia. A segurança marítima é responsabilidade de todos — e começa com o respeito à vida.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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