Na região do rio Catrimani, em Roraima, uma operação conjunta de grande envergadura visa coibir as atividades ilegais de garimpo. Envolve equipes da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), acompanhadas por tropas de Operações Especiais da Marinha do Brasil (MB). Até o momento, foram identificados 23 acampamentos utilizados para o garimpo ilegal e apreendidos diversos materiais ilícitos, como 15 barracas de acampamento, 20 kg de cassiterita, entre outros.

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Ações Humanitárias e Proteção Ambiental

Ademais, a iniciativa vai além do combate às atividades ilegais. Há também um importante componente de apoio humanitário às comunidades indígenas da região e de proteção ao meio ambiente. Até o momento, o atendimento médico chegou a 2.424 pessoas, foram entregues 23.438 cestas básicas, realizadas 96 evacuações aeromédicas e transportados 270 indígenas.

A Atuação Conjunta dos Órgãos de Defesa e Meio Ambiente

O sucesso da operação é fruto de uma ação conjunta que envolve a MB, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e equipes da Polícia Federal, do Ibama e de demais órgãos federais. Em termos de equipamentos, a Marinha tem empregado desde lanchas de ação rápida até aeronaves UH-15 Super Cougar e UH-12 Esquilo.

A Importância da Marinha na Operação

Segundo o Contra-Almirante (Fuzileiro Naval) Luís Manuel de Campos Mello, a Marinha tem sido fundamental na operação, realizando dois esforços vitais para combater o garimpo ilegal no rio Catrimani. A MB tem sufocado a logística do garimpo ilegal e lançado tropas de Operações Especiais contra alvos do garimpo ilegal na região do Alto Catrimani, próximo à fronteira com a Venezuela.

A operação, embasada inicialmente pelo Decreto n° 11.405, ganhou ainda mais robustez com a publicação do Decreto n° 11.575, que deu às Forças Armadas a atribuição de realizar ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais.