Direto de Belém (PA), as forças do Comando Militar do Norte (CMN) intensificam os preparativos para um importante exercício: a Operação Calçoene. Programada para acontecer entre os dias 11 e 15 de setembro no Amapá, essa ação visa fortalecer o adestramento das tropas na defesa do litoral da foz do rio Amazonas, uma região estratégica para o Brasil.

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Movimentação logística: rumo ao Amapá!

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Organizar uma operação dessa magnitude não é tarefa simples. Esta semana foi marcada pelo embarque da tropa, viaturas e equipamentos logísticos, coordenado pelo 2° Batalhão de Infantaria de Selva. O destaque vai para o Porto Brucutu, de onde saíram a balsa e o empurrador Cap Gonçalves, pertencentes ao 8° Batalhão de Engenharia de Construção. Eles transportam 22 viaturas, algumas armadas com sistemas de artilharia antiaérea e plataformas de lançamento de mísseis e foguetes. No Porto do Rei Salomão, a mobilização continuou com o embarque de 316 militares da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, além de viaturas especializadas para comando, controle e manutenção. A jornada de Belém até o Porto do Greco, no Amapá, será uma maratona de 27 horas.

Preparação para parcerias internacionais

Essa mobilização não só reforça a prontidão do CMN na defesa de território brasileiro, mas também serve como preparativo para o exercício CORE 23. Esta será uma operação conjunta, programada para outubro, com uma participação muito especial: o Exército dos Estados Unidos da América. Essa colaboração internacional demonstra o compromisso do Brasil em manter suas tropas atualizadas com práticas e táticas modernas, além de fortalecer laços com outras nações.

Mais do que uma simples operação

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A concentração de recursos e a meticulosa preparação logística para a Operação Calçoene são um testemunho vivo da prontidão e competência do CMN. Além disso, a ação reforça o compromisso das Forças Armadas Brasileiras, que incluem não só o Exército, mas também a Marinha e Aeronáutica, em garantir a segurança e a soberania nacional, especialmente em regiões tão significativas como a foz do Amazonas.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).