Uma nova fase da Operação “Ágata” foi iniciada na segunda-feira (12) com a participação de 320 militares da Marinha do Brasil, juntamente com efetivos e meios do Exército e da Força Aérea. Nesta fase, serão realizadas ações preventivas na faixa de fronteira do estado de Roraima, além de apoio logístico, em colaboração com agências de proteção ambiental, defesa dos povos originários, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública, e outras entidades participantes. A principal meta desta fase da operação é combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

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A Força Naval na linha de frente

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Lancha de operações ribeirinhas com tropas de Fuzileiros Navais em transporte

Sob o comando do Contra-Almirante (Fuzileiro Naval) Luís Manuel de Campos Mello, titular do Comando Naval de Operações Especiais, a Força Naval desempenha um papel crucial na operação. Esta força inclui meios do Comando do 9° Distrito Naval, além de tropas e recursos da Força de Fuzileiros da Esquadra e do 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas. O Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, sediado em Manaus (AM), é um dos principais meios participantes na operação. Deslocado para Caracaraí (RR), este navio apoiará as ações nos rios Branco e Catrimani. Equipado com lanchas blindadas e um helicóptero, o navio aumenta a flexibilidade e eficácia da operação.

Combate ao garimpo ilegal e apoio humanitário

O objetivo principal deste esforço conjunto é apoiar as comunidades indígenas e neutralizar atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami. “A missão é de grande relevância. O emprego do Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, utilizando o trinômio navio, aeronave e tropa de fuzileiros navais, garante a presença da Marinha e, consequentemente, do Estado brasileiro na Amazônia”, comenta o Comandante do navio, Capitão de Corveta Felipe Teixeira Molinari Gentil.

Um futuro mais pacífico para Roraima

Ao fim da operação, a missão pretende entregar um cenário mais pacífico para Roraima. A ideia é facilitar a resolução definitiva do problema que envolve garimpeiros e indígenas no estado, contribuindo para a proteção dos direitos indígenas e a preservação do meio ambiente na região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).