Operação Ágata Norte 2023: Essencial para proteção da Amazônia Oriental

Descubra como a Operação Ágata Norte 2023 está fortalecendo a segurança e promovendo a saúde na fronteira da Amazônia Oriental

Em um momento crucial para a preservação da nossa rica e diversificada Amazônia Oriental, a 22ª Brigada de Infantaria de Selva, em colaboração com várias agências nacionais, lançou uma iniciativa significativa para proteger a região de atividades ilícitas e danos ambientais. Entre os dias 31 de agosto e 6 de setembro, a Operação Ágata Norte 2023 foi realizada com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais, uma missão que ressalta o compromisso contínuo do Brasil em preservar sua rica biodiversidade e promover a segurança nas áreas de fronteira.

Foco na Fronteira Norte

A operação focou na porção norte dos estados do Amapá e do Pará, uma região que compartilha fronteiras com a Guiana Francesa e o Suriname. Esta área, caracterizada pela majestosa floresta amazônica, abriga várias unidades de conservação e terras indígenas, sendo uma região de baixa densidade populacional. É uma área que necessita de uma vigilância constante para garantir que suas riquezas naturais e culturais sejam preservadas para as gerações futuras.

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Ações Estratégicas de Proteção

Sob a coordenação do Comando Militar do Norte, a operação buscou reforçar a presença constante do Exército Brasileiro na defesa e proteção da Amazônia Oriental. As estratégias implementadas durante a operação foram meticulosamente planejadas para combater atividades ilícitas e proteger o meio ambiente. Entre as ações realizadas, destacam-se o patrulhamento fluvial e terrestre, a desarticulação de garimpos ilegais e a implementação de postos de bloqueio e controle de estradas e vias fluviais. A operação contou com o apoio significativo da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e IBAMA, demonstrando uma frente unida na luta contra crimes transfronteiriços e ambientais.

Força Humana e Tecnológica

A operação mobilizou uma força significativa, com mais de 500 militares das organizações subordinadas à 22ª Brigada de Infantaria de Selva participando ativamente. Unidades de várias cidades, incluindo Belém (PA), São Luis (MA) e Macapá (AP), uniram-se nesta missão vital. Além da força humana, a operação também foi caracterizada pelo uso intensivo de tecnologia, com 49 veículos e 10 embarcações facilitando a coordenação e o controle eficazes das atividades. Esta combinação de força humana e tecnológica demonstra o compromisso do Brasil em utilizar todos os recursos disponíveis para proteger sua preciosa Amazônia.

A Mão Amiga do Exército Brasileiro

Além das ações de segurança, a operação também teve um componente humanitário significativo. Em 5 de setembro, a comunidade de Calçoene (AP) recebeu a visita de militares da área da saúde, que realizaram 68 atendimentos clínicos gerais e forneceram orientações de saúde valiosas. Além disso, foram realizados 21 atendimentos odontológicos, que incluíram procedimentos de restauração, extrações e limpezas, bem como a distribuição de 73 kits de higiene oral. Esta iniciativa “Mão Amiga” destaca o compromisso do Exército Brasileiro em promover o bem-estar das comunidades locais, além de suas responsabilidades de segurança.

Um Compromisso com a Soberania e a Natureza

A Operação Ágata Norte 2023 é um testemunho do compromisso contínuo do Brasil em proteger sua soberania e preservar o meio ambiente rico e diversificado da região. Através de ações estratégicas e colaborações interagências, a Força Terrestre está desempenhando um papel vital em garantir a integridade da Amazônia e promover a segurança e o bem-estar de suas comunidades. É uma missão que vai além da segurança, alcançando o coração da sustentabilidade e da preservação para as futuras gerações.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).