No âmbito da Operação “Ágata Fronteira Norte”, uma parceria de forças entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública brasileiros, ocorreu uma ação coordenada de ajuda humanitária que marcou os dias 7, 8 e 9 de julho. Militares da Marinha do Brasil, em parceria com agentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), realizaram a entrega de 4.6 toneladas de alimentos nas comunidades indígenas de Caju, Tabatinga e Castanho, localizadas na região do Baixo Catrimani, na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima.

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O Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Rondônia” teve um papel crucial nesta missão, apoiado por uma lancha de operações ribeirinhas, que possibilitou a entrega dos mantimentos às regiões ribeirinhas mais isoladas. Este esforço conjunto mostra a importância da cooperação entre diferentes entidades para atender as comunidades mais vulneráveis do país.

Um Esforço Contínuo pela Comunidade Indígena

A Operação “Ágata Fronteira Norte” já resultou na entrega de mais de 24 mil cestas básicas aos indígenas da TIY. Ações como essas envolvem a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro (EB), a Força Aérea Brasileira (FAB), equipes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de outros órgãos federais.

Cabo Victor da Conceição de Oliveira, um dos militares participantes da operação, expressou sua satisfação: “É uma grande honra fazer parte desta ação social para as comunidades indígenas, levando esperança e alegria para esses povos que vivem em regiões tão isoladas da nossa Amazônia”.

O Papel do Navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”

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O NPaFlu “Rondônia” tem sido um recurso valioso nas ações na Terra Indígena Yanomami. Ele é caracterizado por sua autonomia e capacidade de permanência, possibilitando a atuação prolongada na área de operações, potencializada por lanchas de ação rápida. O navio, do Comando da Flotilha do Amazonas, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, é um exemplo concreto de como os recursos militares podem ser empregados para causar um impacto positivo na sociedade.

O navio não apenas facilita a entrega de suprimentos, mas também contribui para as ações humanitárias, pois dispõe de consultório médico e dentário, além de enfermaria. A presença do navio na região possibilita o emprego dos meios navais, em sintonia com as tropas terrestres do EB, as aeronaves da FAB, e as equipes da PF, do Ibama, da Funai e de outros órgãos federais designados para a Operação.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).