Na última sexta-feira (16), uma ação conjunta entre militares das Forças Armadas e agentes do IBAMA, que integram a Operação Ágata Fronteira Norte, realizou uma incursão na região do alto Catrimani. Essa ação contou com o suporte de uma aeronave da Força Aérea Brasileira e com a participação ativa de militares da Marinha do Brasil. O objetivo dessa missão? Levantar informações sobre uma pista de pouso clandestina em área indígena, contribuindo assim para o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

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Descoberta da Pista de Pouso Clandestina

Através do monitoramento constante na faixa de fronteira, a equipe descobriu a pista de pouso clandestina, localizada a 250 km de Boa Vista (RR) e 242 km da foz do rio Catrimani. Com um comprimento aproximado de cinco campos de futebol, a pista apresentava indícios de utilização por aeronaves que apoiam as atividades de garimpo ilegal. No local, os militares e agentes do IBAMA apreenderam armamentos e incineraram materiais de armazenamento de combustível, que eram usados para abastecer as aeronaves dos garimpeiros.

Operação “Ágata Fronteira Norte”

A Operação Ágata Fronteira Norte tem como principal objetivo realizar ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira. Entre as ações desempenhadas, destaca-se o apoio logístico às ações mitigadoras da emergência em saúde pública na Terra Indígena Yanomami. A operação é coordenada em cooperação com diversas agências governamentais e visa combater crimes transfronteiriços e ambientais, com especial enfoque no garimpo ilegal. Para tanto, foi criado um Comando Conjunto, composto por Marinha, Exército e Aeronáutica, contando também com o apoio de Órgãos de Segurança Pública e agências governamentais.

Combate Contínuo ao Garimpo Ilegal

Essa descoberta reforça a importância do trabalho conjunto entre as Forças Armadas e agências governamentais, como o IBAMA, no combate ao garimpo ilegal. Essas operações protegem a soberania brasileira, a segurança nas fronteiras e a integridade dos povos indígenas, além de preservar a riqueza natural do país. O enfrentamento ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami demonstra o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e o respeito aos direitos indígenas.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).