A Operação Ágata Fronteira Norte, um esforço colaborativo da Marinha, Exército, Força Aérea, Polícia Federal, IBAMA, FUNAI e órgãos estaduais, continua com sua missão de auxílio humanitário na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Desde o início das atividades, o Exército Brasileiro registrou a maior atividade de lançamento aéreo de suprimentos de toda a sua história, ao ultrapassar uma carga total superior a 500 toneladas. Esses suprimentos foram lançados no 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu (4º PEF Surucucu), com o apoio das aeronaves da Força Aérea Brasileira.

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Preparação e Distribuição de Suprimentos

Os lançamentos foram conduzidos pelo 8º Contingente do Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA), representando a Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt). A fim de alcançar esse feito histórico, o B DOMPSA desdobra periodicamente uma equipe chefiada por um oficial especialista. As cargas são preparadas na Base Aérea de Boa Vista por uma equipe especializada, responsável por equipar os paraquedas e arranjar os suprimentos em containers do método CDS (do inglês: Container Delivery System). Cada CDS pesa aproximadamente 560 kg e é preparado especificamente para as aeronaves C-105 (Amazonas) ou KC-390 (Millenium), da FAB.

O Desafio da Distribuição Aérea

Em Roraima, a missão se apresenta desafiadora devido à grande distância entre a zona de lançamento em Surucucu e a cidade de Boa Vista, de mais de 300 km em linha reta, e por passar por densas florestas. Ademais, o pouso em Surucucu nem sempre é viável devido às condições de infraestrutura da pista. Portanto, a única forma de entregar as cestas básicas em Surucucu é por meio do uso das aeronaves equipadas com rampas de carga, que se abrem durante o voo para permitir os lançamentos aéreos. Após os lançamentos, a equipe de terra do B DOMPSA, com o apoio de funcionários da FUNAI e de militares do 4º PEF, recolhe os CDS com as cestas básicas e demais materiais. Em seguida, as cestas são embarcadas em helicópteros do Exército, da Marinha e da Força Aérea, que decolam para fazer as entregas em diversas aldeias indígenas.

A Integração das Forças na Distribuição de Ajuda Humanitária

Segundo o Subcomandante do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte, General de Brigada Carlos Alberto Rodrigues Pimentel, a distribuição das cestas básicas aos povos indígenas só é possível graças à integração e ao trabalho conjunto entre as Forças Armadas e os demais órgãos envolvidos. “Cada um faz a sua parte em um esforço coletivo, cujos resultados são potencializados em prol da ajuda humanitária àqueles que dependem da nossa atuação. Dessa forma, o Estado brasileiro se faz presente, e cumprimos a missão”, explicou.

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