Militares da CPES atuaram com foco na intensificação de ações que garantam a segurança da navegação

Em 06 de junho de 2023, a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) coordenou uma grande operação para combater crimes ambientais em Vitória, Espírito Santo. A Operação Ágata, como foi chamada, realizada em parceria com órgãos do Poder Executivo, órgãos ambientais federais, Polícia Militar Ambiental e Polícia Federal, simboliza uma importante integração das Forças Armadas com órgãos de segurança pública e de fiscalização do ES, com o objetivo de intensificar a presença do Estado na proteção do meio ambiente marinho.

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Foco em Patrulhamento e Fiscalização

Os agentes e militares envolvidos na operação atuaram em ações de patrulhamento e fiscalização de embarcações para a repressão de infrações de caráter ambiental, como a prática da pesca ilegal, principalmente na área de proteção conhecida como Baía das Tartarugas, em Vitória. Além de coibir atividades ilícitas, a operação também visou intensificar a conscientização sobre o uso responsável do mar, reforçando as práticas que garantem a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção à poluição hídrica causada por embarcações.

Resultados Concretos no Combate aos Crimes Ambientais

A Operação Ágata trouxe resultados concretos na luta contra os crimes ambientais. Oito barcos de pesca foram abordados, resultando em três autuações pelos órgãos ambientais e uma pela CPES, no contexto da LESTA, lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a segurança da navegação do tráfego aquaviário em águas sobre jurisdição nacional. Além disso, foram apreendidos oito balões de redes de pesca, cinco portas de contrapeso e 70 kg de pescado ilegal.

A Importância de Ações Integradas para Proteger o Meio Ambiente

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Operação Ágata contou com órgãos do Poder Executivo de Vitória, órgãos ambientais federais, Polícia Militar Ambiental e Polícia Federal

Ações como a Operação Ágata destacam a importância do trabalho conjunto entre diferentes órgãos e forças de segurança na proteção do meio ambiente. Somente com ações coordenadas e integradas é possível combater de forma efetiva os crimes ambientais, garantindo a preservação de ecossistemas marinhos vitais, como a Baía das Tartarugas, e promovendo o uso responsável e sustentável dos recursos marinhos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).