As Forças Armadas do Brasil, trabalhando em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) na Operação Ágata Amazônia, infligiram um golpe significativo ao garimpo ilegal na região amazônica. Eles apoiaram na logística, inteligência e operacionalidade para a destruição de 29 dragas utilizadas na atividade ilícita, além de uma estrutura de apoio utilizada pelos garimpeiros. Essa ação conjunta reflete o compromisso constante das Forças Armadas em preservar o patrimônio natural do país, além de combater atividades criminosas que colocam em risco tanto o meio ambiente quanto a sociedade.
Impacto econômico significativo no garimpo ilegal
As dragas ilegais, de acordo com as avaliações do IBAMA, custam de R$ 600 mil a R$ 7 milhões cada para serem construídas. Com isso, estima-se que o prejuízo gerado ao garimpo ilegal durante a Operação ultrapassa os R$ 49 milhões. Além disso, algumas dragas continham estruturas como balsas de combustíveis, antenas de internet satelital e sistemas de câmeras de segurança, bem como grande quantidade de alimentos e água potável. O prejuízo é ainda maior quando se considera a lucratividade que as 29 dragas destruídas poderiam gerar, com uma estimativa de até R$ 23,2 milhões por mês em lucro para os criminosos.
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Preservação do meio ambiente e apreensão de mercúrio
A Operação Ágata Amazônia também tem um impacto significativo na preservação do meio ambiente. O garimpo ilegal é conhecido por poluir as águas, contaminar a fauna e destruir a floresta. Além da destruição das dragas, as Forças Armadas e a COE – PMAM apreenderam 7,3 quilos de mercúrio durante uma abordagem noturna. O mercúrio, um metal pesado, é altamente tóxico e seu uso no garimpo ilegal causa sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana.
Forças Armadas sempre presentes na Amazônia
A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – é coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com diversos órgãos. A operação serve como um lembrete da presença constante das Forças Armadas na Amazônia, trabalhando para proteger a região e suas populações. Além de ações de repressão ao crime, as Forças Armadas realizam Ações de Assistência Hospitalar e Ações Cívico-Sociais de assistência à população ribeirinha e indígena da Amazônia Ocidental.
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