Operação Ágata Amazônia 2024 reforça presença militar e apoio a comunidades na Amazônia

Entre os dias 19 e 30 de agosto, a Marinha do Brasil intensificou sua atuação na Amazônia por meio da Operação “Ágata Amazônia 2024”. Sob o comando do Ministério da Defesa, a ação teve como objetivo combater crimes ambientais, promover a segurança nas fronteiras e levar assistência social e hospitalar a populações indígenas e ribeirinhas, reforçando o compromisso das Forças Armadas com a proteção da Amazônia.

Ações militares na Operação “Ágata Amazônia 2024”

Durante a operação, os meios da Marinha percorreram mais de 3 mil quilômetros em patrulhamento, cobrindo extensas áreas da região amazônica. A ação resultou na apreensão de cerca de 980 gramas de ouro avaliado em R$ 380 mil, 300 gramas de cloridrato de cocaína e pasta-base, além de 400 litros de gasolina. Também foram identificadas 35 dragas de extração irregular de ouro e uma pista de pouso clandestina. A operação contou com a colaboração da Polícia Federal, Ibama e ICMBio, evidenciando a importância da integração entre órgãos para combater o crime organizado na região.

Ações Cívico-Sociais e Assistência Hospitalar

Além das ações repressivas, a Marinha realizou importantes atividades de assistência social e hospitalar em comunidades isoladas. O Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Carlos Chagas” prestou serviços de saúde a moradores da Comunidade Bom Futuro, no Rio Japurá, realizando mais de 1.100 procedimentos médicos e distribuindo cerca de 1.700 medicamentos. Já o NAsH “Doutor Montenegro” esteve na região do Rio Solimões, atendendo a Comunidade Umariaçu, onde foram realizados mais de 2,3 mil procedimentos de saúde e distribuídos 6 mil medicamentos. Essas ações foram acompanhadas pela doação de roupas e alimentos às comunidades.

Impacto da operação no combate a crimes e apoio às comunidades

A Operação “Ágata Amazônia 2024” obteve resultados expressivos na repressão ao crime organizado, com apreensões significativas de ouro ilegal, drogas e madeira, além da neutralização de garimpos clandestinos. Ao mesmo tempo, as ações de assistência social reforçaram a presença do Estado em áreas de difícil acesso, promovendo cidadania e bem-estar para as populações ribeirinhas e indígenas. Com o envolvimento de cerca de 1,5 mil militares das Forças Armadas, a operação reafirmou o compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia e a preservação ambiental.