Operação Ágata 2025 atua em área do tamanho da Espanha na Amazônia

Barco da Marinha do Brasil em ação.
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Sob o nome simbólico de APOENA, “aquele que vê mais longe”, o Comando Conjunto da Operação Ágata 2025 lidera uma força-tarefa com mais de mil militares, integrando Marinha, Exército e Força Aérea numa área que rivaliza em extensão com países europeus. A operação reflete o compromisso estratégico do Brasil com a preservação da Amazônia, o combate aos crimes ambientais e o fortalecimento da soberania nas fronteiras.

A estrutura operacional da Ágata 2025: logística e forças mobilizadas

Soldados em treinamento na floresta

A Operação Ágata Amazônia 2025 cobre cerca de 510 mil km² no estado do Amazonas, uma área comparável à da Espanha, exigindo uma logística altamente complexa. Sob a coordenação do Ministério da Defesa, o Comando Conjunto APOENA mobiliza cerca de 1.100 militares das três Forças Armadas. A Marinha do Brasil atua com Navios-Patrulha Fluvial, Navios de Assistência Hospitalar, lanchas blindadas e efetivos de Fuzileiros Navais, adaptados às características ribeirinhas da região.

O Exército Brasileiro emprega helicópteros, drones e tropas especializadas em selva, garantindo mobilidade e presença em áreas de difícil acesso. Já a Força Aérea Brasileira realiza reconhecimento aéreo, policiamento do espaço aéreo com aeronaves de caça e suporte logístico aéreo. O sucesso da missão depende do uso combinado desses meios, que enfrentam desafios como a escassez de estradas e as adversidades naturais da floresta.

Presença do Estado e apoio às populações indígenas e ribeirinhas

Mais do que uma ação de defesa, a Operação Ágata 2025 promove cidadania por meio das Ações Cívico-Sociais (ACISO) e das Ações de Assistência Hospitalar (ASSHOP). Em comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas de difícil acesso, médicos militares, dentistas, farmacêuticos e outros profissionais oferecem atendimento básico de saúde, vacinação, exames, além de orientação sobre prevenção de doenças.

Avião militar da Força Aérea Brasileira em voo

A presença das Forças Armadas nestas regiões transmite uma forte mensagem: o Estado brasileiro está presente, mesmo nos rincões mais distantes. Essa atuação reforça o elo entre a Defesa Nacional e os direitos sociais da população amazônida, resgatando a confiança das comunidades e promovendo bem-estar social, sem perder de vista o papel estratégico da região.

Integração interagências e estratégia de soberania na fronteira amazônica

A Ágata 2025 também se destaca pela ampla integração com órgãos civis e agências governamentais. Participam da operação: Polícia Federal, ABIN, ICMBIO, FUNAI, SESAI, MAPA, ANP, PM-AM e PC-AM, entre outros. Essa articulação é vital para o enfrentamento coordenado de crimes transfronteiriços, tráfico de drogas, extração ilegal de madeira, garimpo e crimes ambientais.

Além disso, a operação simboliza o esforço conjunto para consolidar a soberania brasileira na Amazônia, reafirmando o controle do Estado sobre regiões vulneráveis e com alto valor ecológico, econômico e geopolítico. Com o nome “Apoena”, que em Tupi-Guarani significa “aquele que vê mais longe”, o comando expressa a visão estratégica da missão: proteger hoje com os olhos voltados para o futuro das próximas gerações.

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