O Primeiro Processador de Luz Reprogramável

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Em um avanço significativo na tecnologia de processamento de informação, uma equipe de cientistas da Austrália, Estados Unidos e Itália desenvolveu o que afirmam ser o primeiro processador de luz reprogramável do mundo. Este marco na computação fotônica promete transformar o campo da tecnologia da informação, possibilitando uma era de computadores mais rápidos, eficientes e versáteis.

Uma Nova Era para a Computação Fotônica

Diferente dos processadores fotônicos convencionais, que são limitados a funções específicas devido à sua arquitetura baseada em guias de onda, o novo processador é totalmente controlável e reprogramável. Isso significa que ele pode ser rapidamente reconfigurado para realizar diversas tarefas, eliminando a necessidade de fabricar dispositivos distintos para cada aplicação, um passo significativo na direção de uma computação mais flexível e com menor consumo energético.

Niobato de Lítio: O Material do Futuro

Construído a partir do niobato de lítio, um material já conhecido por suas aplicações avançadas em tecnologias quânticas e chips eletroacústicos, o processador de luz reprogramável representa um avanço notável. Ao manipular fótons individuais para transportar informações, o dispositivo está mais alinhado com os princípios da computação quântica do que com os da computação tradicional, prometendo uma revolução na maneira como processamos e armazenamos dados.

Aplicações Além da Computação

Além de seu potencial disruptivo na computação, o processador abre portas para avanços significativos em outras áreas. Na comunicação, por exemplo, pode levar ao desenvolvimento de sistemas de transmissão de dados invioláveis, através da criptografia quântica, garantindo um nível de segurança até então inatingível. Ademais, suas aplicações em detecção ambiental e cuidados de saúde poderiam revolucionar o monitoramento ambiental e proporcionar avanços significativos na medicina.

Artigos

DOI: 10.1038/s41467-023-44185-z
DOI: 10.1038/s41534-023-00795-5

Fonte: DCiber.org

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).