Imagem: Olhar Digital

Vários anti-vírus começaram a dar avisos repetidos de ameaças a muitos usuários do Google Chrome. O Trojan.Multi.Preqw.gen, que o Chrome tentou baixar de um site de terceiros, foi especificado como a fonte da ameaça. Entenda do que se trata e como resolver o problema.

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Extensões maliciosas

Diversos especialistas, em colaboração com colegas da Yandex, descobriram que tem gente se aproveitando de mais de vinte extensões de navegador para fazer o Chrome funcionar para eles nos computadores dos usuários. As extensões que foram feitas para executar atividades maliciosas incluem algumas bastante populares: Frigate Light, Frigate CDN e SaveFrom.

Essas extensões instaladas em navegadores de mais de 8 milhões de usuários acessaram um servidor remoto em segundo plano, tentando baixar um código malicioso, um processo que soluções de segurança detectam como perigoso.

O que os invasores estavam tramando e como isso ameaçava os usuários?

Os invasores estavam interessados em gerar tráfego para vídeos. Em outras palavras, as extensões estavam secretamente reproduzindo certos vídeos nos navegadores dos usuários, aumentando a contagem de visualizações em sites de streaming.

O player de vídeo invisível só era ativado quando o usuário estava realmente navegando, de modo que a inevitável desaceleração do computador pudesse ser atribuída ao atraso normal do Chrome quando sob carga.

De acordo com a Yandex, os usuários de algumas das extensões podiam ocasionalmente ouvir o som dos vídeos que estavam sendo reproduzidos em segundo plano.

Além disso, os plug-ins maliciosos interceptavam o acesso a uma rede social, provavelmente para aumentar as contagens de likes posteriormente. Independentemente dos objetivos reais, uma conta de mídia social comprometida é algo que preferimos evitar.

O que pode ser feito?

Se sua solução de segurança começar a detectar ameaças no Google Chrome ou em qualquer outro navegador baseado em Chromium, a primeira coisa que você precisa fazer é desabilitar os plug-ins maliciosos, pois é a isso que o aplicativo de segurança reage. Se você não tiver certeza qual dos plug-ins é perigoso, tente desativá-los um por vez até encontrar o(s) correto(s).

O Yandex, por sua vez, desabilitou automaticamente várias extensões em seu Yandex.Browser (também baseado no Chromium) e continua a procurar outros plug-ins que representem ameaça.

Fonte: Kaspersky

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).